Entre as cobras peçonhentas, ou seja, que injetam veneno, estão as corais-verdadeiras, que são conhecidas por apresentar um veneno extremamente forte. A cobra coral destaca-se pela coloração bastante característica, formada por anéis pretos, vermelhos, brancos e amarelos.
Após um período de aproximadamente dois meses de incubação nascem os filhotes, medindo em torno de 17 cm de comprimento. As cobras corais não são agressivas, não dão bote e oferecem perigo somente quando manuseadas.
Quando filhote, a Jararaca, como a maioria dos membros do gênero Bothrops, possui a extremidade da cauda ligeiramente clara ou amarelada. Isto porque, ela utiliza a cauda para atrair pequenas rãs e sapos, bem como pequenos lagartos, do qual se alimenta.
A cobra-coral é tão peçonhenta quanto uma naja. A sua peçonha é neurotóxica, ou seja, atinge o sistema nervoso, causando dormência na área da picada, problemas respiratórios (sobretudo no diafragma) e caimento das pálpebras, podendo levar uma pessoa adulta ao óbito em poucas horas.
A coral verdadeira é a mais venenosa, embora cause apenas 1% dos acidentes com cobras no país. Em segundo lugar, está a cascavel; em terceiro, a surucucu pico-de-jaca; e, em quarto, a jararaca, responsável por mais de 80% dos acidentes no Brasil.
Acredita-se que para diferenciar as duas, é necessário olhar os padrões das cores. Apesar de isso ser bastante popular, isso não é valido. A única forma de saber se uma cobra coral é falsa ou verdadeira, é através da dentição.
A cauda da coral venenosa só possui anéis pretos e amarelos, sem vermelho. Já nas serpentes escarlates, que não são peçonhentas, o mesmo padrão se repete no corpo todo.
muçurana