A fenomenologia surge na filosofia como ciência sobre a experiência que a consciência tem do mundo, a relação entre a consciência do saber humano e o mundo exterior a ela. Portanto, seu principal objetivo é investigar e descrever os fenômenos enquanto experiência consciente.
A fenomenologia surgiu no início do século, na Alemanha, por Edmundo Husserl, que recebeu influências do pensamento de Platão, Descartes e Brentano. Entre os pensadores que sofreram a influência do pensamento husserliano, podem-se destacar: Martin Heidegger, Alfred Schutz, Jean Paul Sartre, Maurice Merleau-Ponty.
O método fenomenológico não é dedutivo nem indutivo. Consiste em mostrar o que é dado e em esclarecer esse dado. Não explica mediante leis nem deduz a partir de princípios, mas considera imediatamente o que está presente à consciência: o objeto.
O Método Fenomenológico Proposto por Edmund Husserl e o Caso Escola Base. ... SUMÁRIO: Introdução; 1 O caso da Escola Base; 2 Do psicologismo à fenomenologia; 3 Primeira aproximação do método fenomenológico proposto por Edmund Husserl; 4 Segunda aproximação do método fenomenológico; Conclusão; Referências.
A fenomenologia é um estudo que fundamenta o conhecimento nos fenômenos da consciência. Para ele, o mundo só pode ser compreendido a partir da forma como se manifesta, ou seja, como aparece para a consciência humana. ... Não há um mundo em si e nem uma consciência em si.
São eles: 1) investigação de um fenômeno particular, 2) investigação de essências gerais, 3) apreensão de relações essenciais entre constituintes do fenômeno, 4) observação de modos de aparecimento do fenômeno, 5) observação da constituição do fenômeno na consciência, 6) suspensão de crenças na existência do fenômeno, ...
Husserl apresenta a sua fenomenologia como um método de investigação que tem o propósito de apreender o fenômeno , isto é, a aparição das coisas à consciência, de uma maneira rigorosa. “Como um método de pesquisa, a fenomenologia é uma forma radical de pensar” (MARTINS, 2006, p.
Característica da fenomenologia são extensas discussões de intencionalidade – uma qualidade supostamente única de consciência que a distingue de materiais aconscious. ... Em trabalhos posteriores ele fez distinções entre atos intencionais (noesis) e os objetos visados (noemata).
Na primeira etapa da pesquisa fenomenológica é necessário que o pesquisador deixe de lado tudo o que ele já conhece ou supõe acerca do fenômeno. Esta etapa corresponde à epoché, que implica a suspensão de qualquer hipótese que antecipe a realidade a ser investigada.
A redução fenomenológica requer a suspensão das atitudes, crenças, teorias, e colocar em suspenso o conhecimento das coisas do mundo exterior a fim de concentrar-se a pessoa exclusivamente na experiência em foco, porque esta é a realidade para ela.
Ou seja, a fenomenologia transcendental se abstém, sem negar a existência do mundo, de tecer considerações sobre a existência ou não existência dos fatos ou das coisas, para reter, então, o sentido (ou a alma) do mundo, para reter este "resíduo fenomenológico" que, na condição de conteúdo intencional da consciência ...
Suspensão do juízo, também conhecida pelo termo grego epoché ou epokhé (εποχη), que significa 'colocar entre parênteses', é a atitude de não aceitar nem negar uma determinada proposição ou juízo.
Este termo é um conceito filosófico preciso. A intencionalidade distingue a propriedade do fenómeno mental: ser necessariamente dirigido para um objecto, seja real ou imaginário. ... É neste sentido, e na fenomenologia de Husserl, que este termo é usado na filosofia contemporânea.
Isso quer dizer que o autor propõe uma forma de análise que articula o/a artista e sua obra a um determinado contexto. A intencionalidade, enfatiza Baxandall, não deve ser vista como algo estático, mas como um processo ou fluxo intencional.
O conceito de intencionalidade (do latim intentio) foi primeiramente usado em filosofia pelos escolásticos para indicar o caráter representativo do objeto imanente em relação ao objeto exterior, e, portanto, para designar a consciência como luminosa, como tendo um sentido relativamente a esse objeto.
Este termo é um conceito filosófico preciso. O termo foi mais tarde usado por Edmund Husserl, que defendeu que a consciência é sempre intencional. ... A intencionalidade distingue a propriedade do fenómeno mental: ser necessariamente dirigido para um objecto, seja real ou imaginário.
Uma ação intencional é aquela que uma pessoa pratica e pretende praticar -como quando desço para o andar de baixo ou digo algo que pretendo dizer. Uma ação básica é aquela que a pessoa faz directa e intencionalmente, sem levar a cabo nenhuma outra acão intencional.
Uma vida intencional é a prática diária de estar consciente das nossas escolhas, fazer as coisas por um motivo, pensar antes de agir e ter uma intenção quando avançamos para uma acção.
Significa estar verdadeiramente vivo e acordado na vida, vivendo e crescendo o seu verdadeiro eu, ficando imerso em experiências de mudança de vida. Em outras palavras, pode significar: 1. Viver todos os dias como se fosse você o último dia: todos nós morreremos um dia, só não sabemos quando.
Aproveitar a vida é, frequentemente, considerado uma mentalidade; o resultado da reflexão, ação e gratidão. Embora a maioria das pessoas não tenha tempo suficiente para sair mundo a fora em busca da felicidade, a melhor forma de encontrá-la é por meio de mudanças práticas no dia a dia.
A pessoa que optar em viver a vida intensamente estará se entregando a uma busca de experiências que visam lhe proporcionar prazeres imediatos, vivendo cada dia como se fosse o último dia de sua existência, pois ela encara a vida como uma oportunidade de busca de situações que dêem sentido ao lema: ”A vida deve ser ...