Investir em medidas simples e - por que não? - gostosas pode ser o suficiente para barrar a hipertensão e controlar seus estragos
A hipertensão, ou pressão alta, acontece quando a pressão arterial, após ser medida por diversas vezes, é igual ou superior a 14 por 9. Isso acontece porque os vasos por onde o sangue circula se contraem e fazem com que a pressão do sangue se eleve.
Geralmente, a pressão sanguínea diminui durante a noite, um fenômeno chamado inversão. Em algumas pessoas, no entanto, especialmente as hipertensas, a pressão noturna pode se manter ou aumentar, quando ocorre a inversão reversa.
O comportamento normal da pressão arterial (PA) durante o sono é uma redução entre 10 e 20% em relação ao padrão diurno. Esse processo pode ser mensurado na monitorização ambulatorial da pressão arterial (MAPA) e os pacientes com este comportamento fisiológico são chamados de dippers.
A pressão alta afeta um em cada quatro brasileiros adultos, segundo o Ministério da Sáude, e mata. No entanto, muitas pessoas que possuem a doença não sabem dessa condição, pois ela não apresenta sintomas. Por isso, a pressão alta costuma ser chamada de “assassino silencioso”.
São considerados limites normais quando a Pressão Arterial Sistólica está abaixo de 130 mmHg e a Pressão Arterial Diastólica está abaixo de 85 mmHg. Níveis de pressão de 140x90mmHg ou superiores são considerados elevados e constituem a Hipertensão Arterial.
Calcula-se que o seu não tratamento adequado, diminua a expectativa de vida de 5 a 7 anos, dos seus portadores. Apesar do arsenal terapêutico já disponível e dos conhecimentos dos malefícios da hipertensão arterial, ela permanece um grande problema de saúde pública ainda longe de ser solucionado.
Segundo a definição do Ministério da Saúde, a hipertensão arterial, popularmente conhecida como pressão alta, é uma doença crônica caracterizada pelos níveis elevados da pressão sanguínea nas artérias. Ela acontece quando os valores das pressões máxima e mínima são iguais ou ultrapassam os 140/90 mmHg (ou 14 por 9).
Há uma série de outras mudanças de estilo de vida que são fundamentais para relaxar os tubos por onde corre o sangue. Isso envolve caprichar nas frutas, verduras e legumes, maneirar na quantidade de sal, praticar exercícios regularmente e abandonar os vícios no cigarro e no álcool.
A hipertensão arterial de difícil controle, também chamada de hipertensão resistente, é aquela que não consegue ser controlada mesmo com múltiplos medicamentos anti-hipertensivos. Pacientes que permanecem com a pressão arterial descontrolada de forma crônica apresentam elevado risco de doenças cardiovasculares.
Segundo o cardiologista Abel Magalhães, os diuréticos são chamados de pílulas para urinar: “Inicialmente, agem produzindo a eliminação de sal e água do organismo por meio da urina. Eles reduzem a quantidade de líquido circulante na corrente sanguínea, o que, por sua vez, reduz a pressão existente nas artérias”.
Sinais e sintomas
Diuréticos são usados para tratar hipertensão e insuficiência renal e cardíaca, pois ajudam na eliminação de sódio. São medicamentos que atuam no funcionamento dos rins, interferindo no processo de filtração e reabsorção de água e sais e aumentando a quantidade de urina produzida pelo organismo.
1 – Bexiga cheia influencia a medida da pressão arterial. Verdade. Quem nunca sentiu desconforto ao ficar com a bexiga cheia, que descruze as pernas. Essa sensação prejudica a aferição da pressão arterial, que pode apresentar uma hipertensão falsa.
A pressão alta sobrecarrega o coração, que precisa trabalhar mais para que o sangue chegue aos outros órgãos e tecidos do corpo quando a pressão está mais alta que o normal. Por este motivo, surgem as palpitações e as arritmias cardíacas, pois o coração entra em descompasso.
Segundo os especialistas, a pressão alta pode bloquear e entupir as artérias do coração, levando à angina ou infarto; no cérebro, pode ocorrer o mesmo bloqueio, causando um AVC.
Enquanto a pressão arterial é a medida da força do sangue que flui contra as paredes das artérias, a frequência cardíaca, também chamada de pulso, é a quantidade de vezes que o coração bate a cada minuto.