ETIOLOGIA DO SARAMPO É um vírus RNA. Vírus do Sarampo, pertencente ao gênero Morbillivirus, família Paramyxoviridae.
O sarampo é uma doença causada por um vírus do gênero Morbillivirus, sendo o ser humano o seu único hospedeiro natural.
O sarampo começa com um período prodrômico que se assemelha a qualquer infecção do trato respiratório superior. Este período tem duração de dois a quatro dias e é caracterizado pela presença de febre e, pelo menos, um dos três “C”: cough, coryza, conjunctivitis – tosse (produtiva), coriza e conjuntivite.
Segundo o Guia de Vigilância em Saúde do Ministério da Saúde de 2019, o quadro clínico do sarampo é dividido em três fases bem definidas:
Transmissão: O vírus se instala na mucosa do nariz e dos seios da face para se reproduzir e depois vai para a corrente sanguínea. O sarampo é tão contagioso que uma pessoa infectada pode transmitir a doença para 90% das pessoas próximas que não estejam imunizadas.
Os sintomas do sarampo duram entre 8 e 14 dias, no entanto na maioria das pessoas os sintomas costumam desaparecer depois de 10 dias.
Segundo o Ministério da Saúde, as complicações do sarampo podem deixar sequelas, especialmente se contraído na infância, incluindo cegueira, surdez, diminuição da capacidade mental e retardo do crescimento.
Após a exposição ao vírus do sarampo, ocorre um período de incubação de 10 a 12 dias, durante o qual não há nenhum sinal da doença. Durante este tempo, o vírus começa a se multiplicar e infectar as células das vias respiratórias, olhos e gânglios linfáticos, aumentando os níveis do vírus na corrente sanguínea.
Rash maculopapular céfalo-caudal similar ao do sarampo; entretanto, a febre é mais baixa e a evolução do rash mais rápida (cerca de 3 dias), com desaparecimento progressivo na medida em que se dissemina. O rash não escurece e nem coalesce. Pode haver adenopatia retroauricular, cervical e occipital.
O tempo de duração do sarampo é de aproximadamente 8 a 14 dias, mas na maioria dos indivíduos dura 10 dias.
A maior parte das pessoas só pega sarampo uma vez na vida, porque após a infecção o sistema imune cria anticorpos que são capazes de eliminar o vírus da próxima vez que entrar em contato com o corpo, sem que exista tempo de surgirem sintomas.
Não. Quem já foi infectado com o vírus desenvolveu anticorpos contra ele. Dessa forma, não precisa se vacinar, nem pegará a doença de novo.
Um estudo descobriu que pessoas que receberam a vacina do sarampo há mais de 15 anos estão vulneráveis à doença. Isso principalmente a quem não tomou a dose atual.
Ainda de acordo com o Ministério da Saúde, as complicações podem deixar sequelas graves, como cegueira, surdez, problemas no crescimento e também diminuição da capacidade mental. 5. O sarampo pode matar? O sarampo pode, sim, causar morte.
A grande preocupação é que o sarampo, em crianças pequenas e pacientes imunocomprometidos, pode levar a complicações. A diarreia é a complicação mais comum, mas outras podem aparecer como otite média aguda, pneumonia, hepatite e, até mesmo, encefalite.
No sarampo, a febre vai aumentando por uns três dias, até aparecerem as manchas vermelhas que caracterizam a doença. “Naquela época, as mães acreditavam que era 'sarampo recolhido' e que ele precisava estourar. Para isso, punham um pano vermelho atrás da porta e davam chá de sabugueiro para a criança.
Como saber se o bebê está com sarampo
Via de regra, o sarampo se manifesta com o exantema, que são as manchas vermelhas pelo corpo. Mas outros sintomas podem surgir no curso da infecção – e, às vezes, essas lesões na pele nem aparecem claramente. A ausência das pintas típicas da doença parece ser mais frequente entre quem só tomou uma dose da vacina.
O diagnóstico laboratorial pode ser realizado por meio da sorologia para detecção de anticorpos IgM e IgG específicos. Os anticorpos específicos da classe IgM podem ser detectados no sangue, na fase aguda da doença, desde os primeiros dias até quatro semanas após o aparecimento do exantema.
OBSERVAÇÃO: Neste ano de 2020, sob recomendação do Ministério da Saúde na 4ª etapa da Campanha de Vacinação contra o Sarampo, pessoas de 20 a 49 anos em todo o país devem receber uma dose da vacina contra o sarmpo independente da situação vacinal anterior, e mesmo que ela esteja regular com o determinado acima.
A vacina é indicada para prevenir contra a poliomielite causada por vírus dos tipos 1, 2 e 3. O Programa Nacional de Imunização- PNI, recomenda a vacinação de crianças a partir de 2 meses até menores de 5 anos de idade, como doses do esquema básico.
O esquema vacinal de poliomielite é composto, atualmente, por duas vacinas: a injetável aplicada em três doses aos dois, quatro e seis meses de vida da criança, e a vacina oral aplicada aos 15 meses e aos quatro anos.
A vacina contra poliomielite é gratuita e é oferecida pelo Sistema Único de Saúde, devendo ser aplicada nos postos de saúde por um profissional de saúde.
Vacina Inativada Poliomielite (VIP) é uma vacina aplicada de forma intramuscular que contém amostras “mortas” desse vírus. A vacinação VIP também está incluída na caderneta de vacina e é indicada para gestantes, pessoas que possuem a imunidade baixa e quem pretende viajar para o exterior.