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Cloranfenicol é um antibiótico utilizado para o tratamento de diversas infecções bacterianas, como as causada pelos micro-organismos Haemophilus influenzae, Salmonella tiphi e Bacteroides fragilis.
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O cloranfenicol é um antibiótico de largo espectro, sendo eficaz contra bactérias gram‐negativas, gram‐positivas e riquétsias. Seu efeito é inibir a síntese de substâncias pelos ribossomos.
mitocôndria
O cloranfenicol foi isolado de culturas de Streptomyces venezuelae em 1947, o cloranfenicol atualmente é produzido sinteticamente. Age, principalmente, como bacteriostático, interferindo na síntese proteica bacteriana.
MECANISMO DE AÇÃO Elas inibem a topoisomerase II, uma DNA-girase, impedindo o enrolamento das fitas de DNA para formar a dupla-hélice da bactéria. Com a inibição da duplicação e da transcrição do DNA não há síntese proteica. Portanto, têm efeito bactericida.
Nas bactérias, os genes que conferem resistência aos antibióticos encontram-se geralmente em pequenos filamentos de DNA extracromossômico (os plasmídeos), transferidos de um organismo ao outro (mesmo de espécies diferentes), durante a conjugação.
Uma das principais bactérias resistentes a medicamentos é a Staphylococcus aureus, sendo a forma resistente à meticilina (MRSA) a mais comum. A MRSA é encontrada em praticamente todo o mundo, normalmente em Unidades de Terapia Intensiva (UTI), onde causam sérios problemas.
Bactérias resistentes a antibióticos, também conhecidas como superbactérias, representam atualmente uma das principais ameaças à saúde pública mundial. Infecções por essas bactérias estão se tornando cada vez mais comuns e algumas delas são resistentes a praticamente todos os antibióticos existentes.
Tal como os testes de identificação bioquímica, só são passíveis de serem realizados quando estamos perante uma cultura bacteriana isolada. Se uma bactéria sofre a ação de um antibiótico, esta diz-se sensível; se pelo contrário, o antibiótico não exerce qualquer efeito sobre a bactéria esta diz-se resistente.