Na gestação, em casos extremos, pode levar ao comprometimento da placenta, com altos riscos para o bebê, ou à embolia pulmonar, um quadro respiratório grave, quando o coágulo se desprende e acaba parando em uma artéria, impedindo o fluxo de sangue para o pulmão.
Habitualmente o parto dessas pacientes é cesárea e o anticoagulante deve ser interrompido 24h antes, e reiniciado de 12 a 24horas após.
Ainda não são totalmente conhecidas as causas do surgimento de trombose na placenta ou no cordão umbilical, no entanto, mulheres com problemas de coagulação no sangue, como trombofilias, apresentam maior risco de desenvolver coágulos devido a alterações no sangue, como déficit de antitrombina, déficit de proteína C, ...
Como o grupo de baixo risco previne trombose?
As doses da heparina evitarão que trombos se formem e manterá a coagulação de sangue normalizada. Quando detectada antes da gestação ou posterior a diversas ocorrências de aborto devido à trombofilia, o tratamento com a heparina deve ser iniciado antes mesmo de engravidar novamente.
A heparina é uma alternativa, quando apropriado, pois não atravessa a placenta e é considerada o anticoagulante de escolha durante a gestação.
O efeito do clexane é anti-coagulante. Por isso é prescrito com frequência em gestantes com risco aumentado para apresentar trombose. Esse risco pode ser causado por diversos fatores, mas um muito comum seria a presença de trombofilia congênita.
Portanto, gestantes que estão fazendo uso de clexane devem ter seu parto programado (indução de trabalho de parto ou cesárea), para que se evite o risco do início do trabalho de parto em uma situação de anticoagulação plena.
Os mais comumente usados são a heparina, varfarina e rivaroxabana, que devem ser usados com cuidado e sempre com acompanhamento médico, já que o seu uso incorreto, pode levar à ocorrência de hemorragias graves.
Quem precisa tomar anticoagulante oral? Prescritos para pacientes que estão em maior risco para o desenvolvimento de coágulos de sangue. Incluindo os que tiveram acidente vascular cerebral, ataque cardíaco, trombose venosa profunda ou TVP (trombo em veia profunda, em geral na perna) e embolia pulmonar.
O medicamento anticoagulante atua bloqueando a ação das substâncias do organismo que promovem a coagulação do sangue. O resultado dessa atuação, como já mencionamos no início do post, é deixar o sangue mais líquido, a fim de circular de maneira livre pelos vasos sanguíneos.
A ação dos anticoagulantes pode ser dividida em: ação direta e ação indireta. Os de ação direta são aqueles capazes de inibir a cascata de coagulação, já os de ação indireta são os que agem através da interação com outras proteínas ou vias metabólicas alterando o funcionamento da cascata de coagulação (TREJO, 2004).
A heparina age como anticoagulante ao inibir a antitromboplastina, através da antitrombina e atua indiretamente sobre vários fatores ativados da coagulação, como a trombina (fator IIa). A inibição do fator Xa ativado interfere na produção de trombina e, assim, inibe várias ações da trombina na coagulação.
Heparina é uma molecula da família dos glicosaminoglicanos que funciona como anticoagulante ou antitrombótico farmacológico. Ela tem a capacidade de interagir com a antitrombina, um anticoagulante natural do organismo capaz de inativar várias enzimas da cascata de coagulação como os fatores IXa, Xa e trombina.
Ingerir alho cru ou em cápsulas, potencializa o efeito anticoagulante do sangue, contribuindo para a sua fluidez – algo que é extremamente benéfico, mas também pode ter um efeito prejudicial na saúde de quem o consome.