Altos níveis de fator reumatóide são indicativos de artrite reumatóide (presente em 80%) e síndrome de Sjögren (presente em quase 100%). Quanto maiores forem os níveis de FR, maiores serão as possibilidades de uma doença articular mais destrutiva.
Como nada na Reumatologia é simples, além da artrite reumatoide clássica e “certinha”, temos a artrite reumatoide soronegativa, em que você tem a clínica, alteração de imagem e marcadores inflamatórios, mas fator reumatoide negativo.
Sim, existe artrite reumatoide soro negativa. Isso ocorre quando o Fator Reumatoide é negativo. Muitas vezes associado a um melhor prognóstico. E não há necessidade de ter lesões cutâneas para se ter o diagnóstico de Lúpus Eritematoso Sistêmico.
De modo geral, quando o FAN é não reagente, ou negativo, apresenta os valores 1/40, 1/80 ou 1/60. No caso de valores acima de 1/320, pode haver a possibilidade de uma doença auto-imune, mas o exame por si só não é suficiente para o diagnóstico, por isso a importância do médico.
O que significam os resultados. Em pessoas saudáveis o exame FAN normalmente é negativo ou não reagente, apresentando valores como 1/40, 1/80 ou 1/160. No entanto, isso não significa que sempre que é negativo não existe uma doença autoimune.
Se não houver auto-anticorpos, nenhuma parte das células ficará fluorescente, caracterizando um FAN não-reativo. Os resultados são repetidos após várias diluições do sangue, até a fluorescência desaparecer. Resultados positivos são aqueles que permanecem brilhando mesmo após 40 diluições (resultado 1/40 ou 1:40).
Se o FAN vem positivo indicando que a fluorescência se concentrou no núcleo das células, formando um padrão “pontilhado grosso”, há maior chance deste resultado estar associado ao lúpus. Já se o padrão da fluorescência estiver no núcleo com aspecto “pontilhado fino denso”, temos mais provavelmente uma pessoa saudável.