O utilitarismo é uma família de teorias consequencialistas, defendida principalmente por Jeremy Bentham e John Stuart Mill, que afirma que as ações são boas quando tendem a promover a felicidade e más quando tendem a promover o oposto da felicidade.
Resposta. Com certeza, o utilitarismo prega que o certo é aquilo que traz mais satisfação para o maior número de pessoas, e mentir para salvar uma vida trará muito mais satisfação do que não mentir e deixar uma vida morrer.
O utilitarismo é, assim, uma teoria filosófica consequencialista, onde as ações moralmente certas são aquelas que possuem resultados positivos para a maioria das pessoas, em contrapartida um ato que tem como resultado dor ou sofrimento, ou seja, um efeito negativo será considerado moralmente indigno.
Mill defendia a liberdade do cidadão buscar o seu próprio bem. Para ele, o desenvolvimento da sociedade parte do desenvolvimento do indivíduo e quanto maior a liberdade do indivíduo, maior o bem-estar geral da população.
Contra o sectarismo e o radicalismo, Mill contrapõe a tolerância, a pluralidade de ideias e a defesa da liberdade. Parte significativa do pensamento de Mill é baseado nos princípios do utilitarismo – isto é, de que toda política deve buscar máxima felicidade possível para o máximo possível de pessoas.
Mill desenvolve com maior precisão do que qualquer filósofo anterior o princípio do dano. O princípio do dano assegura que cada indivíduo tem o direito de agir como quiser, desde que suas ações não prejudiquem as outras pessoas.
Ao tratar da natureza da lógica, Stuart Mill faz a distinção entre verdades imediatamente conhecidas e verdades inferidas. ... Toda inferência e descoberta de verdades não evidentes é indutiva e, segundo Mill, podemos definir a indução como a operação para descobrir e provar proposições gerais.
Sobre a psicologia Mill afirma que ela tem por objeto de estudo a regularidade, frequência e sequência dos estados mentais e a influência das circunstâncias no caráter dos indivíduos. Assim sendo a psicologia é base para os estudos das ciências sociais, pois as ações coletivas são o resultado das ações individuais.
A corrente defendida por Bentham e Mill diz que o homem é apenas um ser que possui desejos e prazeres e que esses devem ser buscados a todo custo. ... Para Bentham e Mill, o indivíduo é utilitarista, ou seja, a sociedade tem a obrigação de buscar a igualdade já que essa é muito mais útil para a produção dos prazeres.
O texto de Sobre a liberdade é tradicionalmente conhecido pela defesa que Stuart Mill faz sobre a liberdade de expressão. ... Afinal, ao contrário de outros utilitaristas, Mill fundamenta a sua defesa da liberdade de expressão não no combate à tirania, mas sim na busca por caminhos que permitam o desenvolvimento humano.
Em contraposição a Bentham, Mill propõe que o prazer como base da filosofia utilitária não deve ser marcado pela quantidade e sim, pela qualidade desses atos. Sua teoria foi publicada em 1861 na obra "Utilitarismo". ... Por outro lado, os prazeres ditos inferiores, estariam associados aos prazeres carnais.
O termo foi popularizado por John Stuart Mill, quando citou Tocqueville, em On Liberty (1859). O Federalist Papers refere-se a um conceito amplo, como em Federalist 10, primeiramente publicado em 1787, que chama de "a força superior de uma maioria interessada e arrogante."
Essa concepção é usada para determinar o que é Direito. ... 162) que, de acordo com Bentham, os elementos essenciais e a estrutura do utilitarismo seriam a concepção do benefício como prazer ou felicidade (utilidade) e o Direito seria simplesmente algo para aumentar essa felicidade.
Bentham antecipou-se em muitas causas, algumas que ainda hoje são combatidas ou estão ameaçadas. Era a favor da igualdade entre os sexos e da separação entre Estado e Igreja. Defendia o direito dos animais e as liberdades de expressão e de crença.
Na primeira, a qualidade da ação depende da consequência proporcionada pela ação. Na segunda, a ação é eticamente boa ou má por si só. Dessa forma, o utilitarismo enquadra-se como uma teoria ética pois sustenta que a correção da ação somente se justifica em função do bem que se visa ou mesmo da finalidade de tal ação.
Superam-se os interesses e impõe-se o ser moral, o dever. O dever é o princípio supremo de toda a moralidade (moral deontológica). Dessa forma uma ação é certa quando realizada por um sentimento de dever.
É preciso repetir mais uma vez aquilo que os adversários do utilitarismo raramente fazem o favor de reconhecer: a felicidade que os utilitaristas adotaram como padrão do que é certo na conduta não é a do próprio agente, mas a de todos os envolvidos.
A teoria moral do utilitarismo é o princípio que parte do raciocínio moral consequencial, que consiste, basicamente, na ideia de que a coisa realmente certa a se fazer depende das consequências que resultarão da sua atitude.
(KANT, 2004, p. 21). A moralidade é a relação das ações com autonomia da vontade, o que se exige para a autonomia é a liberdade – que não é agir sem nenhuma regra, mas ser capaz de seguir uma regra livremente imposta pela própria razão -.