Round 6 é uma série sul-coreana que estreou na Netflix no mês passado, chocando os assinantes com parte de seu conteúdo gráfico. Vindo do criador e diretor Hwang Dong-hyuk, Round 6 aborda centenas de pessoas precisando de dinheiro se inscrevendo para desafios com jogos infantis por US$ 38 milhões. Claro, nunca seria tão simples quanto ganhar alguns jogos, se eles quisessem colocar as mãos no prêmio em dinheiro.
Gi-hun é o cara que tentou fazer tudo certo na vida. Ele trabalhou duro, jogou de acordo com as regras, acreditou no sistema e ainda acabou quase na miséria. San-woo, por outro lado, é o cara que pegou atalhos para chegar à frente. Antes dos jogos, ele era um criminoso procurado que roubava dinheiro de seus clientes. Assim como o cara ou coroa que inicia o jogo, todas as suas escolhas foram ilusórias, porque os dois homens acabaram no mesmo lugar. Eles são apenas os dois lados da mesma moeda.
O show terminou com o Jogo da Lula, que deu o nome a série em inglês, no qual realmente foi uma luta até a morte. Mas, cabe notar que, até o momento, há apenas uma temporada da série de drama sul coreano na Netflix. A Netflix ainda não anunciou se haverá uma segunda temporada. E deverá ficar assim por um tempo.
Ele é um símbolo vingador da classe baixa? Sim, mas nem tudo é tão inspirador. Quando Gi-hun parte para continuar seu trabalho, ele também se afasta de um voo para Los Angeles que o teria levado para ver sua filha. Indo para a segunda temporada, Gi-hun pode se tornar um vingador dos impotentes… Mas, ele também pode perder todos os fragmentos de humanidade que ele deixou.
À medida que o jogo se desenrola, Gi-hun derrota San-woo, mas ele também vê como o jogo realmente é complicado. Ele se recusa a matar seu ex-amigo e, ao oferecer misericórdia, se rebela contra o jogo. Mas este é um gesto fútil, porque San-woo tira a própria vida para entregar a vitória a Gi-hun.
As semelhanças são bem diretas: nas duas histórias, a luta por sobrevivência acontece por meio da disputa de jogos infantis. Além disso, há detalhes parecidos na fotografia e até na direção de cenas.
Gi-hun fica furioso ao saber que os ricos e poderosos tratavam ele e 454 outras pessoas como brinquedos. Ele fica ainda mais indignado quando 001 diz a ele que acredita que as pessoas são fundamentalmente egoístas. 001 e Gi-hun notam um moribundo sem-teto do lado de fora da janela de seu hospital e, para provar seu ponto de vista, 001 aposta em Gi-hun que ninguém vai ajudar. Quando as pessoas ajudam, Gi-hun passa por uma transformação. Tendo testemunhado a gentileza de estranhos em primeira mão, Gi-hun sabe o que deve fazer: impedir que os jogos continuem. 001 já foi provado estar errado. Tudo o que resta a fazer é desfazer a terrível competição que ele criou.
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A Netflix teria feito contato com a proprietária, oferecendo indenização monetária e sugerindo que ela trocasse de número. Ela afirmou que não poderia fazer a alteração, pois o telefone está ligado aos seus negócios e isso lhe causaria problemas.
As cores vermelho e verde são importantes ao longo da série. O primeiro jogo no concurso é a versão coreana de “Red Light, Green Light”. Todos os que estão organizando o concurso vestem vermelho, enquanto todos os competidores vestem verde. Vermelho e verde simbolizam poder e impotência, respectivamente.
A disputa se resume a dois competidores: Gi-hun e seu melhor amigo de infância, Cho Sang-woo (Park Hae-soo). A competição final começa com um cara ou coroa, que é uma representação simbólica de quem são esses homens.
Lee Jung-jae começa como Seong Gi-hun, um homem que está sem sorte em quase todos os sentidos. Então, um dia, um estranho misterioso oferece a ele uma oportunidade – a chance de competir contra 455 outras pessoas desesperadas por uma quantia de dinheiro capaz de mudar sua vida. Infelizmente, acontece que a competição em questão é uma série de jogos infantis sádicos em que os competidores são forçados a trapacear até a morte. Enquanto Gi-hun luta para sobreviver, ele descobre mais sobre a competição em si e sobre o que ele pode ser capaz como pessoa.
Para piorar a situação, ainda há mais um soco no estômago para Gi-hun aguentar. Após o salto no tempo, ele recebe um convite do Concorrente 001 (Oh Young-soo), com quem ele fez amizade durante a competição. Não apenas 001 ainda está vivo, ele também se revela o idealizador dos jogos. Depois de ser diagnosticado com uma doença terminal, 001 criou os jogos mortais para sua própria diversão e a de seus amigos.
Na série, lançada em 17 de setembro, um convite chega para pessoas precisando de dinheiro. O objetivo é recrutá-las para um jogo misterioso e mortal, em que os participantes disputam rodadas de jogos infantis por um prêmio bilionário.
Gi-hun “vence”, mas a essa altura ele já perdeu tudo o que importa. Round 6 começa um ano após a “vitória” de Gi-hun. Sua vida não é muito diferente. Sim, ele tem o dinheiro. Mas, enquanto ele estava competindo, sua mãe morreu e sua ex-esposa levou sua filha para Los Angeles. E, como resultado de tudo o que aconteceu, Gi-hun quase desistiu da vida.
A dona do número, uma mulher coreana, estaria recebendo ligações e mensagens constantes, segundo o portal Koreaboo. Ela contou que já usa o número há mais de 10 anos, e disse ter ficado bastante surpresa (e incomodada) com a quantidade de contatos que está recebendo 24 horas por dia.
No entanto, Hwang disse à Variety que já começou a pensar em um grupo de roteiristas para uma possível segunda temporada. Ele disse: “Não tenho planos bem desenvolvidos para o Squid Game 2. É muito cansativo só de pensar nisso. Mas, se eu fizesse isso, certamente não o faria sozinho. Eu consideraria usar uma sala de escritores e gostaria de vários diretores experientes.”