Muito se fala sobre identidade de gênero no Brasil. A discussão têm sido acalorada nos últimos anos, pois todos buscam entender este conceito. A verdade é que a definição de gênero se modificou rapidamente ao longo dos anos e nem todos conseguiram acompanhar esta mudança por completo.
Por isso, não é incomum que pacientes transexuais apresentem transtornos emocionais resultantes da violência direta ou indireta. Apenas estar consciente das possíveis formas de discriminação existentes já afeta a saúde mental desses indivíduos.
A Vittude é uma plataforma que visa justamente aproximar psicólogos e terapeutas de pacientes. D
A suposta notícia tornou-se de tal forma viral nas redes sociais que chegou mesmo a diversos meios de comunicação social, com especial incidência na América do Sul. Muitas das publicações nas redes sociais em língua portuguesa, aliás, remetem para artigos de media sul-americanos, em língua castelhana, embora na maior parte dos casos não se trate de jornais ou estações de televisão com informação fidedigna, mas sim de blogs e páginas ligadas a movimentos anti-aborto e anti-direitos das pessoas LGBTIQ+, entre outras origens ou engajamentos político-ideológicos.
Consulte este artigo para conhecer os detalhes da disforia de gênero: o que é, sintomas e causas.
É possível, então, que o paciente transexual ou não binário seja tomado por grandes angústias em relação a comportamentos e opiniões baseadas nessas crenças. Pode até mesmo internaliza-las e, inconscientemente, acreditar nelas.
Existem filmes de romance, de ação, de terror, de suspense, de comédia, entre outros muitos outros. Cada um é colocado em uma categoria por conter qualidades específicas que os definem.
Um aspecto muito trabalhado na terapia é a identidade. Isto é, múltiplos pacientes possuem questionamentos sobre quem são de verdade, qual caminho deveriam seguir e por que não conseguem se sentir bem na própria pele.
O que vai definir qual é o melhor psicólogo e a melhor abordagem para cada paciente é a identificação. É necessário haver empatia entre profissional e paciente e conforto ao interagir com o método escolhido.
Os gêneros masculino e feminino também possuem atributos únicos. Todos nós podemos reconhecê-los facilmente porque somos ensinados e condicionados desde criança a fazê-lo. Em nosso país, é esperado que as pessoas expressem comportamentos condizentes com o gênero designado à elas.
O DSM-V apenas considera a "disforia de gênero", concentrando-se na disforia como problema clínico, e não na identidade por si só. Além disso, no CID-11, que será publicada em 2022 pela OMS, também deixará de ser considerado um transtorno, e passará a se chamar "incongruência de gênero", deixando, assim, de tratar as identidades trans como doença.
O sexo se refere às distinções biológicas e anatômicas do corpo humano. Em outras palavras, aos órgãos genitais, aparelhos reprodutivos e outros. Uma pessoa biologicamente mulher possui vagina enquanto uma pessoa biologicamente homem, pênis.
Um “homem transgênero” pode sentir atração tanto por homens quanto por mulheres. Uma mulher lésbica com preferência por uma aparência tipicamente masculina não quer necessariamente ter a anatomia de um homem ou ser tratada como um. Embora possam existir casos assim, não é uma verdade universal.
A identidade de gênero se manifesta quando, por exemplo, uma criança recusa que coloquem um vestido nela porque "é coisa de menina". Nesta linha cabe mencionar a teoria da performatividade de Judith Butler e, segundo ela, o gênero é apenas uma repetição estilizada de comportamentos e, de fato, é constituído por eles.
Para as mulheres, esse é um comportamento comum. Quando alguém age diferente do esperado, como um homem pintar as unhas ou uma mulher não gostar de maquiagem, pode causar estranheza nos demais.
"Transtorno de identidade de gênero" é como se designava antigamente a disforia de gênero no DSM-IV e como continua sendo designada no CID-10. No entanto, a etiqueta de "transtorno" para as pessoas que não estão de acordo com o gênero que a elas foi atribuído, ficou desatualizada.