Um novo estudo publicado na noite desta quarta-feira (24) na revista científica inglesa "BMJ" mostra que fumar apenas um cigarro por dia está associado a um risco de doenças cardiovasculares maior do que o esperado: cerca de metade do risco de se fumar 20 cigarros por dia.
Fumante passivo pode consumir até quatro cigarros por dia | Pfizer Brasil.
É considerado fumante o indivíduo que fumou mais de 100 cigarros, ou 5 maços de cigarros, em toda a sua vida e fuma atualmente (OPAS, 1995).
A dependência física começa quando o hábito atinge uma freqüência preocupante – cerca de cinco cigarros por dia – e a nicotina passa a estar constantemente presente no sangue, em geral, depois de anos e milhares de cigarros fumados.
Já no primeiro minuto sem cigarro, seu corpo começa a processar a mudança. Veja a seguir o que acontece com você ao longo do tempo, após abandonar o vício, e pasme: são necessários pelo menos 20 anos para que tudo volte ao normal!
A fumaça do cigarro é inalada para os pulmões, distribuindo-se para o sistema circulatório fazendo com que a nicotina chegue de sete a 19 segundos ao cérebro. Além disso, o fluxo sanguíneo capilar pulmonar é rápido, e todo o volume de sangue do corpo percorre os pulmões em um minuto.
Para fumantes e ex-fumantes: estes alimentos vão expulsar a nicotina do seu corpo!
Até 9 meses: A falta de respiração e a fadiga decaem fortemente. Os pulmões voltam a trabalhar com mais força mantendo-se limpos e evitando infecções. 1 ano: A possibilidade de sofrer um ataque cardíaco ou um AVC diminuem pela metade, comparando com as chances de um fumante.
Capacidade pulmonar continua sendo afetada até 30 anos após parar de fumar. Algumas pessoas acreditam que o pulmão não demora muito para se recuperar dos estragos feitos pelo cigarro após parar de fumar e também há quem acredite que consumir poucos cigarros por dia não é tão prejudicial ao órgão.
Segundo a especialista do INCA, a intensidade dos sintomas de ficar sem o cigarro variam de pessoa para pessoa, considerando também o nível de dependência. Contudo, todas as reações são passageiras e tendem a desaparecer em uma ou duas semanas – no máximo um mês.
Passado esse tempo, a chance de largar o vício aumenta. Ao ficar sem fumar, o organismo já dá sinais de agradecimento: Nos primeiros 20 minutos, a pressão arterial volta ao normal e os batimentos cardíacos também. Após duas horas, a nicotina sai da circulação sanguínea e as veias e artérias voltam ao diâmetro normal.
Querer parar de fumar é o início de tudo. A força de vontade precisa atravessar o período mais crítico, a fase mais aguda de abstinência, que dura de 1 a 2 semanas. Alem da vontade intensa de fumar, são comuns sintomas como tonteiras, dores pelo corpo, irritabilidade e alteração do sono.
Os dois primeiros dias são os piores. Daí em diante, a frequência e a intensidade das crises vão diminuindo e a falta que você sente do cigarro também. Segue abaixo uma relação de medidas simples que podem ajudá-lo a superar essa fase difícil das crises de abstinência.
O ideal é marcar uma data para parar de fumar. Será o seu primeiro dia sem cigarro. Até ele chegar, vá reduzindo aos poucos a quantidade de cigarros fumados diariamente. Se você fuma um maço (20 cigarros) por dia, por exemplo, 20 dias antes da data comece a fumar 1 cigarro a menos a cada dia.
Depois de 1 ano Isso acontece porque o cigarro favorece o bloqueio das artérias com a formação de placas de gordura, o que pode levar a uma necrose do músculo cardíaco por falta de sangue. Felizmente, depois de um ano sem fumar, o risco de sofrer um infarto do miocárdio fatal cai pela metade.
Confira a dica para parar de fumar
O que eu preciso fazer para parar de fumar?
Isso pode acontecer, uma vez que a pessoa costuma substituir o prazer do cigarro pela comida. Além disso, quem está parando de fumar também tem um aumento de apetite devido à ansiedade. Diversas pesquisas apontam que, em média, engorda-se cerca de quatro e cinco quilos no primeiro ano sem cigarro.
A nicotina acelera a queima de calorias. Por isso, se continuar comendo como antes, o ganho de peso é quase certo. O segundo fator é a melhora do paladar e do olfato. A nicotina (e outras substâncias tóxicas do cigarro) amortece as papilas gustativas deixando os alimentos sem sabor.
O fumante perde peso ou tem maior dificuldade de engordar. A descoberta dos receptores de nicotina nos neurônios Pomc vai permitir o desenvolvimento de novas drogas que, ao se ligarem a esses receptores, podem controlar indiretamente os receptores de melanocortina e, consequentemente, nosso apetite.
A nicotina aumenta o nível de açúcar no corpo, o que pode afetar os hormônios e outros gatilhos da sensação de fome. Consequentemente, quando alguém deixa de fumar e os níveis de açúcar diminuem, a vontade de comer pode ser maior.
“Ao tragar o cigarro puxamos ar para os pulmões, mas também para o estômago e intestino, aumentando em muito os gases intestinais. Além disso, o tabaco irrita todo o aparelho digestivo aumentando o incômodo provocado pelos gases”, afirma o gastroenterologista Quelson Coelho Lisboa.
Após duas semanas, melhora a circulação, tosse, congestão nasal, fadiga e falta de ar. Após um ano, o risco de doença cardíaca cai pela metade. Após 5 anos, o risco de ter câncer de pulmão também reduz 50%. Após 15 anos, o risco de sofrer infarto será igual ao de uma pessoa que nunca fumou.
Essa planta possui propriedade depurativa, anti-inflamatória e laxativa e, por isso, pode ser usada no alívio das cólicas intestinais, da prisão de ventre e tratamento da urticária, sarna e psoríase.
Fumar camomila, assim como alguns outros produtos, pode ser a chave para abandonar o tradicional cigarro. Isso porque esses compostos têm menos nicotina quando comparados ao cigarro. Alguns têm até um nível zero. ... Usar produtos para substituir o cigarro pode ser uma solução progressiva e definitiva.
O tabagismo é uma doença (dependência de nicotina) que tem relação com aproximadamente 50 enfermidades, dentre elas vários tipos de câncer (pulmão, laringe, faringe, esôfago, estômago, pâncreas, fígado, rim, bexiga, colo de útero, leucemia), doenças do aparelho respiratório (enfisema pulmonar, bronquite crônica, asma, ...