Logo após, o Senhor falou a Moisés para estender suas mãos para o céu. Ele fez, e houve trevas no Egito, trevas que se podiam apalpar. Durou três dias. Não se viam uns aos outros, e ninguém se levantou de seu lugar por três dias.
Há também a versão do tsunami. No entanto, o ciclo da onda de um tsunami é de, no máximo, 30 minutos, não de várias horas. Na passagem bíblica, a travessia do Mar Vermelho durou uma noite inteira. Ou seja, a duração de um tsunami não seria tempo suficiente para que todos os israelitas fugissem.
A mais espetacular narrativa da Bíblia, que descreve o cativeiro dos hebreus como escravos no Egito e, posteriormente, sua fuga pelo deserto durante 40 anos, guiados por Moisés (cuja história, não menos fantástica, já foi tema de produções cinematográficas) é um dos principais alvos das pesquisas arqueológicas.
A escravidão durou três séculos, de 1550 até 1888. Foram 300 anos de muita injustiça. Mas os escravos não aguentaram calados aquela situação desumana. Muitos deles fugiram para esconderijos no meio do mato, chamados de quilombos.
Em 722 a.C., o reino de Israel foi conquistado pelos assírios e aproximadamente duzentos anos depois o Reino de Judá foi conquistado pelos babilônios, com isso os hebreus viraram escravos – período que ficou conhecido como Cativeiro da Babilônia.
Escravidão no Egito Após esse período em Canaã, a narrativa conta que os hebreus decidiram migrar-se para o Egito. Isso pode ter acontecido por volta de 1700 a.C. e foi motivado pela escassez de alimentos em toda Canaã.
O nome hebreus vem do hebraico "Ivrim", que significa "povo do outro lado do rio".
Felás: camponeses ou trabalhadores das obras públicas, transporte... Eram a grande maioria dos egípcios e viviam na miséria.. Escravos: presos de guerra, trabalhavam nos serviços mais pesados como as pedreiras. Viviam precariamente, mas tinham alguns direitos, como casar com pessoas livres, possuir bens, testemunhar...
Em 332 a.C., o império macedônico formado por Alexandre, o Grande, dominou a palestina. No século I a. ... Depois de destruírem a capital judaica, o povo judeu foi proibido de retornar à Palestina. Esse episódio, conhecido como Diáspora, fez com que os judeus ficassem dispersos em pequenas comunidades ao redor do mundo.
O Muro das Lamentações é sagrado para os judeus devido a ser o último pedaço do Templo pelos lados sul e leste. Além disso, o muro é o lugar mais próximo do sancta sanctorum ou lugar "sagrado entre os sagrados" (1 Reis 8:6-8). ... Aos muçulmanos, o Muro também tem sua santidade.
O termo diáspora tem a ver com dispersão e refere-se ao deslocamento, forçado ou não, de um povo pelo mundo. Foi largamente utilizado para nomear os processos de 'dispersão' dos judeus entre os séculos 6 a.C (cativeiro na Babilônia) e o século XX (perseguições na Europa).
O termo diáspora (em grego clássico: διασπορά, "dispersão") define o deslocamento, normalmente forçado ou incentivado, de massas populacionais originárias de uma zona determinada para várias áreas de acolhimento distintas. ...
Tais comunidades foram voltadas para o desenvolvimento de atividades agrícolas e a exploração coletiva das terras. Em período de tempo relativamente curto, o desenvolvimento dessas comunidades promoveu um incremento populacional que acabou abrindo caminho para diversas disputas pelo controle das terras cultiváveis.
A primeira diáspora grega foi um processo migratório, ocorrida por volta do século XII a.C., devido à onda de invasões dóricas na Grécia antiga, resultando na dispersão de povos gregos pelas bacias do Mar Mediterrâneo e do Mar Negro.
A segunda diáspora grega ocorreu devido à necessidade da população acarretar comunidades gentílicas de procurar novos solos férteis para cultivo, expandindo-se para áreas da península itálica e do Mar Negro.
Geralmente se atribui o início da primeira diáspora judaica ao ano de 586 a.C., quando Nabucodonosor II — imperador babilônico — invadiu o Reino de Judá, destruindo a Jerusalém e deportando os judeus para a Mesopotâmia.
14 de maio de 1948
A região foi invadida pelos antigos assírios, babilônios, persas, macedônios e romanos. Roma foi o império que nomeou a região como Palestina e, sete décadas depois de Cristo, expulsou os judeus de suas terras depois de lutar contra os movimentos nacionalistas que buscavam independência.
A história do povo judeu, que passou dois mil anos sem ter um território fixo, começou a mudar no final do século 19, quando milhares de judeus começaram a retornar ao antigo reino de Israel (então território da Palestina), em um movimento conhecido como sionismo.
A declaração de independência do país, que completa 71 anos nesta terça-feira (14), marca o início de uma série de expulsões, tomada de territórios e ataques contra os palestinos.
Estado de Israel (1948-atual)
Ela foi oficialmente anunciada em 14 de maio de 1948. A criação de Israel se baseou numa resolução aprovada um ano antes na Organização das Nações Unidas (ONU) e que previa a divisão do então território da Palestina em dois estados: um árabe e um judeu.