Após uma fratura, o osso leva, em geral, entre quatro e seis meses para cicatrizar e se consolidar, independentemente do tipo de tratamento aplicado – com ou sem cirurgia.
A cicatrização direta pode ocorrer por meio da cicatrização por contato ou cicatrização por lacunas, dependendo da proximidade das extremidades da fratura. Na cicatrização por contato, a união óssea e a remodelação ocorrem simultaneamente, enquanto que na cicatrização por lacunas essas etapas são sequenciais.
A fratura cicatriza-se pelo processo normal de remodelamento, no qual o osso presente na extremidade é substituído por osso novo. Esse tipo de cicatrização permite um retorno precoce a atividade durante a cicatrização da fratura.
No calo temporário ocorre uma grande proliferação de células osteogênicas, ou seja, que são capazes de formar os ossos. Os osteoblastos formam então o chamado calo ósseo, que gradativamente vai surgindo em substituição ao calo temporário.
O retardo da consolidação está definido como a falha de união óssea de três a seis meses após a fratura e a pseudoartrose está definida como a ausência de união óssea após um período de seis meses ou mais.