Quanto seja louvável a um príncipe manter a fé, aparentar virtudes e viver com integridade, não com astúcia, todos o compreendem; contudo, observa-se, pela experiência, em nossos tempos, que houve príncipes que fizeram grandes coisas, mas em pouca conta tiveram a palavra dada, e souberam, pela astúcia, transtornar a ...
Um príncipe prudente não pode nem deve guardar a palavra dada quando isso se lhe torne prejudicial e quando as causas que o determinaram cessem de existir. ... D A questão da manutenção do poder é o principal desafio ao príncipe e, por isso, ele não precisa cumprir a palavra dada, desde que autorizado pela Igreja.
Em "O Príncipe" (palavra que designa todos os governantes), a política não é vista mais através de um fundamento exterior a ela própria (como Deus, a razão ou a natureza), mas sim como uma atividade humana. O que move a política, segundo Maquiavel, é a luta pela conquista e pela manutenção do poder.
São diferenças entre a concepção de Estado de Nicolau Maquiavel e John Locke a ideia, defendida por Maquiavel, que o poder político deve ser exercido pelos mais aptos - o que pode querer dizer tanto um príncipe quanto um grupo político organizado -, enquanto que Locke defendia que o poder político deveria ser exercido ...
Ao desacreditar na força do poder visível, Hobbes vai contra a perspectiva de Maquiavel, onde temos dada a importância de um príncipe sempre preocupado em regular a manutenção do governo.
Assim como Maquiavel, Hobbes também estava preocupado com a estabilidade política. Para ambos, a questão crucial da política era garantir a paz interna dos Estados. No caso de Hobbes, o ponto de partida para pensar a estabilidade política é o indivíduo, enquanto que para Maquiavel é o governante.
Apenas esta semelhança. As diferenças são que: Aristóteles considera o homem um animal político, e voltado para a política, sendo a virtude o fim ultimo do mesmo. Para Thomas Hobbes o homem vive em seu estado de natureza, conforme seus instintos para manter a vida e as paixões para adquirir poder.
Aristóteles entende o Estado como um organismo moral superior ao indivíduo. É aonde efetua-se unicamente a satisfação do indivíduo em todas suas necessidades, pois o homem, sendo naturalmente animal social, político, não pode realizar a sua perfeição sem a sociedade do Estado.
O estado, de fato, é mero agregado de indivíduos. Não se baseia em um dispositivo artificial. Não é um contrato. É natural, em outras palavras, inerente à natureza do homem, isto é, razão e razão expressas através da linguagem.