Segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), o consumo de fósforo recomendado, para um adulto saudável ingerir, é de cerca de 700 mg por dia. Pessoas com problemas renais devem ter cuidado com a ingestão da substância e buscar orientação nutricional antes de consumir os alimentos fontes do mineral.
A hiperfosfatemia caracteriza-se pela concentração plasmática de fosfato > 4,5 mg/dL (> 1,46 mmol/L). As causas incluem doença renal crônica, hipoparatireoidismo e acidose metabólica ou respiratória. As características clínicas podem decorrer de hipocalcemia concomitante e incluem tetania.
Na hipocalcemia, o nível de cálcio no sangue é muito baixo. A presença de níveis baixos de cálcio pode ser causada por um problema nas paratireoides ou por dieta, distúrbios renais ou determinados medicamentos.
A hipermagnesemia caracteriza-se pela concentração plasmática de magnésio > 2,6 mg/dL (> 1,05 mmol/L). A principal causa é a insuficiência renal. Os sintomas incluem hipotensão, depressão respiratória e parada cardíaca. O diagnóstico é feito pela dosagem da concentração sérica de magnésio.
A presença de níveis baixos de potássio tem muitas causas, mas normalmente resulta de vômitos, diarreia, distúrbios da glândula adrenal ou do uso de diuréticos. A presença de níveis baixos de potássio pode causar fraqueza muscular, cãibras, contrações ou até paralisia, podendo ocorrer ritmos cardíacos anormais.
Riscos tóxicos A toxicidade é a capacidade inerente de uma substância em produzir efeitos nocivos num organismo vivo ou ecossistema. O risco tóxico é a probabilidade que o efeito nocivo, ou efeito tóxico, ocorra em função das condições de utilização da substância.
O hiperparatireoidismo primário é a causa mais comum de hipercalcemia. Isso se deve à liberação de PTH em excesso pelas glândulas paratireoides. Esse excesso ocorre devido à dilatação de uma ou mais glândulas paratireoides ou por um crescimento (geralmente não cancerígeno) em uma das glândulas.
A hipocalcemia associada à tetania manifesta ou latente deve ser corrigida imediatamente. Nos adultos usamos 10-20 ml de gluconato de cálcio a 10% ou 10 ml de cloreto de cálcio a 10%, intravenoso e lentamente. Antes da administração, ambos devem ser diluídos em SF ou SG a 5%.
(Vitamin D Toxicity) O médico diagnostica a deficiência ao medir os níveis de cálcio e de vitamina D no sangue. O tratamento consiste na interrupção da ingestão de suplementos de vitamina D e na administração de líquidos e, às vezes, medicamentos à pessoa.
As concentrações intracelulares de cálcio controlam vários processos celulares, incluindo a contração muscular, o acoplamento estímulo-secreção nos nervos, a exocitose dos hormônios e a atividade de inúmeras enzimas.