Os cuidados paliativos são realizados quando o tratamento curativo não está mais atuando, ou seja, quando deixa de fazer o efeito esperado de cura ou redução do tumor. Os cuidados paliativos podem ser realizados na casa do paciente, em um hospital ou unidade de saúde, ou em um hospice.
adjetivo Cujas características podem acalmar ou abrandar; que causa alívio temporário: medicamento ou tratamento paliativo. Que diminui um problema; que atrasa uma dificuldade ou crise; diz-se dos procedimentos e/ou maneiras utilizados para adiar (alguma coisa).
Falar sobre “cuidados paliativos” é não ter intenção curativa. Seu objetivo principal é melhorar a qualidade de vida do paciente quanto á doença grave oncológica, buscando promover o controle de sintomas, oferecer suporte psicossocial e espiritual desde o diagnóstico até sua morte.
Para a Enfermagem, os cuidados paliativos são inerentes à sua prática cotidiana. Aliar ciência e arte para prestar um cuidado que ampare, conforte é dever dos profissionais de enfermagem, desde o surgimento do diagnóstico de doença avançada, fortalecendo-se na terminalidade e continuando durante o período de luto (26).
O enfermeiro juntamente com sua equipe, realizará seu cuidado mediante o acolhimento ao paciente e familiar com a identificação da dor e seu alívio, na manutenção das boas condições de higiene e nutrição, assim como no conforto físico e no ambiente livre de riscos.
O trabalho multiprofissional é necessário para o cuidado paliativo que procura resgatar os valores éticos e humanos, assim como a autonomia individual. O cuidado deve ser compartilhado, e o paciente com câncer merece do profissional toda a benevolência e respeito.
Formada por profissionais de diferentes áreas, a equipe multidisciplinar na saúde trabalha em busca de um único objetivo. Para alcançá-lo, essas pessoas se inter-relacionam e promovem um tratamento diferenciado, enxergando o paciente como um todo e proporcionando um atendimento humanizado.
Os cuidados paliativos promovem a qualidade de vida de pacientes e respectivos familiares, que enfrentam doenças ameaçadoras da continuidade da vida, por meio da prevenção e do alívio do sofrimento. Essa assistência especializada ocorre em diferentes níveis de atuação: ambulatório, internação e assistência domiciliar.
O especialista em cuidados paliativos O objetivo é manter a melhor qualidade possível de vida. Atuando sempre junto de outros três profissionais, as consultas são realizadas de maneira a reunir o paciente com um geriatra, um psicólogo, uma fisioterapeuta e uma nutricionista ao mesmo tempo.
O objetivo principal é prevenir e aliviar o sofrimento, por meio de identificação precoce, avaliação e tratamento correto de sintomas e outros problemas, sejam eles físicos, psicossociais ou espirituais.
É uma situação muito complicada que traz consigo uma alta carga emocional, demando do profissional maior controle de seus sentimentos, uma vez que a perda de um paciente é algo difícil de se lidar, principalmente pelo fato, de suas ações estarem direcionadas mais para o lado da restauração da saúde (FRANCO, et al., ...
Os princípios do cuidado paliativo, que fundamentam esse modelo assistencial, podem ser descritos como: Saber quando a morte está chegando; Manter o controle sobre o que ocorre; Preservar a dignidade e a privacidade; Aliviar a dor e demais sintomas; Escolher o local da morte; Ter suporte espiritual e emocional; ...
A Bioética, tendo a vida como objeto de estudo, trata também da morte (inerente à vida).". Em 1979, Tom Beauchamp e James Childress apresentam, pela primeira vez, os quatro princípios bioéticos: Beneficência, Não Maleficência, Autonomia e Justiça.
O modelo de análise bioética comumente utilizado e de grande aplicação na prática clínica na maioria dos países é o "principalista", introduzido por Beauchamp e Childress, em 1989. Esses autores propõem quatro princípios bioéticos fundamentais: autonomia, beneficência, não-maleficência e justiça.
Os princípios da bioética são quatros, quais sejam: autonomia, beneficência, não-maleficência e justiça. Isso porque a bioética tem como base a proteção do indivíduo do tocante a sua saúde.
O Relatório Belmont – promulgado em 1978, numa reação institucional aos escândalos causados pelos experimentos da medicina desde o início da 2ª Guerra Mundial – utilizou como referencial para as suas considerações éticas três princípios básicos: a Autonomia (respeito às pessoas); Beneficência e Justiça.