Acusado de subversão e preso em 1964, durante 72 dias, partiu para o exílio no Chile, onde trabalhou por cinco anos no Instituto de Capacitação e Investigação em Reforma Agrária (Icira) e escreveu seu principal livro: “Pedagogia do oprimido” (1968). Freire ainda passou por Estados Unidos e Suíça.
Educação como prática da liberdade
Sugiro começar por “Conscientização”, que apresenta a biografia e o método; seguida de “Educação como prática da liberdade” e “Pedagogia do oprimido”. Esses dois últimos ajudam na compreensão de como o método de educação de jovens e adultos se transformou em uma epistemologia da educação [uma teoria do conhecimento].
Política. Por englobar o contexto social e provocar questionamentos, a pedagogia de Freire é inerentemente política. “A educação é um ato político e a política é um ato educativo“, avalia a pesquisadora da UFPE, sobre o trabalho do educador. ... “Há uma disputa política muito pesada para desqualificá-lo.
Segundo o educador pernambucano, Paulo Freire (1921-1997), o papel do professor é estabelecer relações dialógicas de ensino e aprendizagem; em que professor, ao passo que ensina, também aprende. Juntos, professor e estudante aprendem juntos, em um encontro democrático e afetivo, em que todos podem se expressar.
Escolhi ser professora porque o magistério é uma das atividades mais bonitas, mais apaixonantes, mais gratificantes que existem. ... Educação, sim, porque todos professor tem um pouco de educador.