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Seu clima era tão diferente que recentes estudos revelaram que o Rio Nilo corria antigamente para o Oceano Atlântico em vez de desaguar no mar Mediterrâneo. Uma mudança de poucos graus no eixo de rotação terrestre causou, há cerca de 10 mil anos, uma grande transformação climática gerando o Saara.
Está presente em mais de dez países: Argélia, Chade, Egito, Líbia, Mali, Marrocos, Mauritânia, Níger, Tunísia e Sudão. Estende-se ainda pela Etiópia, por Djibuti e pela Somália, onde recebe denominações locais.
Desertos deste tipo se formam devido a grandes barreiras montanhosas que impedem a chegada de nuvens úmidas nas áreas a sotavento (ou seja, protegidas do vento, que traz a umidade). À medida que o ar sobe a montanha, a água se precipita e o ar perde seu conteúdo úmido. Assim, um deserto se forma do lado oposto.
Pode-se chamar de deserto qualquer região estéril que sustente poucas formas de vida. ... Comumente, porém, considera-se deserto uma região que é estéril por ser árida ou seca, como o deserto de Atacama, no Chile. Neles, é comum chover menos de 130 mm por ano, chuva que, além de ser pouca, cai de modo irregular.
Os seus "rios voadores" causam chuvas na região sudeste, impedindo que essa região se torne desértica. Quando o desmatamento é demasiado, isso se manifesta na forma de crise hídrica na região de São Paulo. O Brasil é o único país grande situado na faixa tropical que não tem deserto graças a Amazônia.
Segundo especialistas o deserto se formou por causa da corrente fria provinda da região de Benguela, que traz vapor de água da África do Sul para dentro do continente, principalmente por esta região. A condensação faz com que as massas de ar quente cheguem com níveis secos formando o deserto.
Para entender como surgiu o deserto do Atacama e o que caracteriza o seu clima, é preciso compreender os efeitos das correntes marítimas sobre o clima e, mais precisamente, uma corrente que atravessa o Oceano Pacífico na costa oeste da América do Sul, a Corrente de Humboldt.
Chile
Chile
400 anos
A mudança climática no Oceano Pacífico resultou em chuva árida no deserto em 25 de março e 9 de agosto de 2015, e novamente em 7 de junho de 2017. Não houve evidências de chuva nesta região nos últimos 500 anos, embora relatórios do clima sugerem que isso deve ocorrer a cada século.
Claro, isso não é tão comum aqui (normalmente chove-se menos que isso em um ano inteiro) e foi apenas um período de 13 dias em um verão que dura 3 meses. Mas é questão de sorte. Então anote aí: o período de chuvas no Deserto do Atacama geralmente vai de Janeiro a Março.
As chuvas por lá são raras, mas em algumas exceções, a precipitação pode causar fenômenos como os “desertos floridos”: a cada cinco ou dez anos, grandes áreas repletas de flores brotam nas regiões secas. A última vez que isso aconteceu foi em 2017.
Os maiores desertos do mundo