Uma das enzimas presentes em nossa saliva é a amilase salivar, também conhecida como ptialina, que inicia a digestão do amido e do glicogênio, quebrando-os em maltose. A ptialina age no pH neutro da boca, mas é inibida ao chegar no estômago, por causa da acidez do suco gástrico.
As glândulas salivares secretam a amilase e inicia a hidrólise do amido presente nos alimentos na boca e no esôfago.
Esse exame mede a quantidade de amilase no sangue ou na urina, e, às vezes, no líquido peritonial. A amilase pancreática é uma enzima secretada através do canal pancreático no duodeno, onde participa da digestão intestinal de carboidratos. Outros órgãos também produzem amilase, em especial as glândulas salivares.
Amilase alta O aumento dos níveis de amilase no sangue podem estar alterados devido ao comprometimento da glândula salivar, devido a inflamações como a parotidite, por exemplo, ou devido a problemas relacionados ao pâncreas, como no caso da pancreatite aguda e crônica.
Os principais sintomas desse problema são dor progressiva no abdômen, dor irradiada nas costas, vômitos e náuseas, icterícia e erupções na pele. É importante salientar que quando há aumento da amilase em função da inflamação no pâncreas é comum que este não produza mais o hormônio da insulina.
Valores de até 200 UI/L também podem ser considerados normais pelo médico de acordo com a idade e o histórico de saúde. Os valores de amilase são normais até 125 UI/L para pessoas com menos de 60 anos, e de até 151 UI/L para pessoas com mais de 60 anos de idade. Veja mais sobre o teste de amilase.
Amilase é uma enzima produzida pelo pâncreas e glândulas salivares que ajuda na digestão. Alterações em seu nível podem ser identificadas pela análise clínica.
Elevações maiores da fosfatase alcalina indicam obstrução do fluxo biliar. Esta ocorre fora do fígado e é provocada por cálculos biliares ou tumores que bloqueiam os canais que conduzem a bile para o intestino ou na vesícula biliar. Nesses casos, costuma haver também um aumento grande das bilirrubinas.
O exame da fosfatase alcalina deve ser feito quando estão presentes sinais e sintomas de distúrbios do fígado como aumento do abdômen, dor no lado direito do abdômen, icterícia, urina escura, fezes claras e coceira generalizada.
O exame de fosfatase alcalina mede os níveis dessa enzima no sangue. No fígado, a fosfatase alcalina é encontrada nas bordas das células que se unem para formar canais biliares, pequenos tubos que drenam a bile do fígado para o intestino, onde ele é necessário para ajudar na digestão das gorduras.
A fosfatase alcalina é uma hidrolase que remove grupos fosfato de um grande número de moléculas diferentes, incluindo nucleotídeos, proteínas e alcalóides; como o próprio nome sugere, essa enzima é mais ativa em soluções alcalinas. O processo de remoção desses grupos fosfatos é conhecido como desfosforilação.
As fosfatases são enzimas que removem um grupo fosfato do seu substrato ao hidrolisar os ésteres monofosfóricos de ácido fosfórico dando lugar a um ião fosfato livre e uma molécula com um grupo hidroxilo livre (desfosforilação).
Concentrações altas dessas enzimas no sangue tendem a indicar alterações ou doenças no fígado. Presumivelmente, muitos casos são devidos a depósitos de gordura no figado, condição conhecida como esteatoses.
Definição de fosfatase alcalina baixa A fosfatase alcalina é uma enzima cuja concentração no sangue é frequentemente medida para o diagnóstico de várias doenças, particularmente hepáticas e nos ossos. A fosfatase alcalina muito baixa é sinônimo de insuficiência hepática por cirrose e hepatite, por exemplo.
Elevações maiores da fosfatase alcalina indicam obstrução do fluxo biliar. Esta ocorre fora do fígado e é provocada por cálculos biliares ou tumores que bloqueiam os canais que conduzem a bile para o intestino ou na vesícula biliar. Nesses casos, costuma haver também um aumento grande das bilirrubinas.
Resultados entre 40 U/L e 150 U/L estão dentro da faixa normal. Resultados maiores que 150 U/L são considerados altos e precisam de acompanhamento médico pois podem indicar problema no fígado, nas vesícula biliar ou nos ossos, por exemplo.
Aumento da bilirrubina direta. Quando existe um aumento da bilirrubina direta normalmente é sinal de que existe um problema no fígado ou nas vias biliares.
Portanto, os valores normais de bilirrubina no sangue nos adultos são os seguintes: Bilirrubina total: 0,2 a 1,1 mg/dL. Bilirrubina indireta: 0,1 e 0,7 mg/dL. Bilirrubina direta: 0,1 a 0,4 mg/dL.
Porém, os pesquisadores que preconizam o esquema terapêutico não são unânimes quanto ao valor de bilirrubina sérica para a indicação de fototerapia: de 5 a 8 mg/dl6 e de 8 a 12 mg/dl1.
A dosagem de bilirrubina no sangue poderá mostrar a função hepática e indicar possíveis doenças do fígado. Em adultos: Indireta: 0,20 a 0,80 mg/dL. Total: 0,20 a 1,10 mg/dL.
A icterícia neonatal ou icterícia do recém-nascido é um quadro que provoca coloração amarelada na pele e nos olhos de um bebê recém-nascido. A Icterícia infantil ocorre porque o sangue do bebé contém excesso de bilirrubina (hiperbilirrubinemia), um pigmento de cor amarela derivado dos glóbulos vermelhos do sangue.
Quando um bebê precisa de banho de luz (fototerapia) normalmente vai para o berçário e recebe as sessões em um berço longe da mãe. O recém-nascido fica normalmente só de fraldas, com os olhos vedados e normalmente precisa repetir o procedimento algumas vezes nos primeiros dias de vida.
Normalmente são prescritos um ou dois dias de fototerapia. Porém o tempo dependerá do quão acentuada está a icterícia. O processo não muda a rotina de amamentação e de cuidados com o bebê. Entretanto pode acontecer de a mãe ter alta da maternidade antes do filho, o que geralmente causa angústia e expectativa.
A icterícia, ou popular amarelão, atinge cerca de 60% dos recém-nascidos. Essa disfunção ocorre quando o organismo produz excessivamente a bilirrubina, substância não metabolizada pelo fígado por causa da imaturidade do órgão, e que deixa a pele do bebê amarelada.