Os verbos defectivos são aqueles que apresentam deficiência na sua conjugação, ou seja, por não apresentarem todas as formas verbais, não podem ser conjugados em determinadas pessoas, tempos ou modos.
São exemplos de alguns verbos defectivos: adequar, falir, doer, reaver, abolir, banir, brandir, carpir, colorir, delir, explodir, ruir, exaurir, demolir, puir, delinqüir, fulgir (resplandecer), feder, aturdir, bramir, esculpir, extorquir, retorquir, soer (costumar: ter costume de), etc. ...
Da mesma forma que haver, fazer conserva-se na 3ª pessoa do singular quando indica tempo transcorrido ou fenômeno meteorológico. Estando o verbo fazer na função de verbo impessoal (sem sujeito), deve também assumir a forma impessoal o verbo auxiliar que porventura o acompanhar: Faz dois dias que não chove.
Os verbos pessoais são os que se conjugam em todas as pessoas. Os impessoais são os que só se conjugam na 3. ª pessoa do singular, como, por exemplo, os que exprimem fenómenos da natureza ("chover", "trovejar", ventar"): "chove"; "trovejou"; "ventava".
3) O verbo haver será impessoal, ou seja, sem sujeito, quando possuir os sentidos de “existir”, “ocorrer”, “acontecer”, “realizar”, ou quando indicar tempo decorrido. Nesse caso, deverá ser sempre conjugado na 3ª pessoa do singular.
Um erro muito comum, observado principalmente na comunicação oral, é a flexão do verbo “haver”. Esse verbo, no sentido de “ocorrer” ou “existir”, é impessoal. Isso significa que permanece na terceira pessoa do singular, pois não tem sujeito. Portanto, é errônea a flexão do verbo no plural.
Haviam, haverão e houveram Como a gente viu até aqui, quando o verbo “haver” possui o sentido de “ter”, ele acompanha o sujeito em qualquer pessoa, inclusive no plural. Sendo assim, “haviam”, “haverão” e “houveram” são flexões empregadas somente quando a frase tiver um sujeito.
A flexão do verbo “haver” no sentido de “ocorrer” e “existir” e em situações temporais é impessoal, ou seja, apresenta somente a terceira pessoa do singular do presente do indicativo, sendo assim flexão desse verbo no plural está errada. Exemplos do emprego correto do verbo: Há muitas pessoas no restaurante.
salvo se da morte do proprietário houver decorrido 20 (vinte) anos". O correto será houverem decorrido, bastando, para tal verificação, substituir a expressão por tiverem decorrido, ou, então, por um tempo simples: decorrerem.
Se você acha que o certo é "estão havendo", cuidado! Note que o verbo principal da locução verbal é o verbo impessoal "haver" (com sentido de existir/ocorrer). Quando isso acontece, o verbo auxiliar fica obrigatoriamente na 3ª pessoa do singular. Por isso, "está havendo" é a única forma correta na frase!
Pode ou Podem haver consequências Quando acompanhado de um verbo auxiliar, este também se torna impessoal, assim sendo, deve permanecer no singular. Por isso, a forma correta é: “pode haver consequências”. “Se medidas não forem tomadas, pode haver consequências.”
A forma correta é vai haver. O verbo haver, no sentido de «acontecer, existir», é impessoal, pelo que tem de se conjugar sempre na terceira pessoa do singular.
Apesar de “vão” ser mais comum, as duas construções estão corretas. “Vão” é a conjugação do verbo ir no presente do indicativo enquanto “irão” é conjugação do verbo ir no futuro do presente. ... “Irão” é conjugação do verbo ir no futuro do presente e “vão” é a conjugação do verbo ir no presente do indicativo.