A escola pluralista em filosofia, representada por Empédocles, Anaxágoras, Leucipo e Demócrito, consistia na concepção de que não havia um princípio único que pudesse explicar a natureza, os seres e o universo, entendendo que há uma pluralidade de elementos que, ao se misturarem, formavam a multiplicidade das coisas ...
Todos esses pensadores formularam hipóteses parecidas para o surgimento do universo, sendo que o arché (princípio ou origem) seria algum elemento específico ou indeterminável. ... Filósofos pluralistas: defendiam que o universo foi originado pela composição de diversos princípios.
Filósofos pluralistas são filósofos que não acreditam que exista um elemento único que explique todas as coisas do universo, como queriam, por exemplo, pensadores como Tales de Mileto e outros pré-socráticos que acreditavam que um elemento (a arché, que variava de acordo com cada um dos autores) explicaria tudo.
A diversidade ou variedade religiosa é definida pela existência de diversos cultos e formas de religião diferentes em um único espaço. Enquanto que, a pluralidade religiosa é entendida como um pensamento filosófico que diz ser todos os tipos de religiões verdadeiras e válidas.
Sociedade plural é aquela composta por vários setores de poder, inexistindo, portanto, um único órgão responsável por proferir as decisões administrativas e políticas. Ou seja, a corrente pluralista se opõe à tendência de unificação do poder, que é característica da formação do Estado moderno.
adjetivo Relativo ao pluralismo. Que adota o pluralismo. substantivo masculino e feminino Que é adepto do pluralismo.
A Constituição faz-se referência a idéias (no plural) por entender que , no ambiente escolar, são previsíveis pensamentos ou concepções dos professores e alunos em diversos domínios dos conhecimentos sejam de ordem teórica, doutrinária ou filosóficas. ...
Os filósofos pré-socráticos fazem parte do primeiro período da filosofia grega. Eles desenvolveram suas teorias do século VII ao V a.C., e recebem esse nome pois são os filósofos que antecederam Sócrates. Esses pensadores buscavam nos elementos natureza as respostas sobre a origem do ser e do mundo.
Leucipo e Demócrito ficaram mais conhecidos pela posteridade como os fundadores da teoria atomista. Nos escritos deixados pelos pensadores pré-socráticos, reunidos e conhecidos como as teorias da Escola de Abdera, encontram-se as primeiras ideias de átomo que se tem registro na história.
De acordo com sua definição linguística, o termo atomismo trata-se de uma “Doutrina filosófica que se desenvolveu na Grécia no séc. ... V a.C. Os atomistas acreditavam que os elementos básicos da realidade eram átomos, partículas de matéria indivisíveis, indestrutíveis, que se moviam no espaço.”
A doutrina atomista de Demócrito afirma ainda que os átomos são geometricamente divisíveis, mas fisicamente indivisíveis e quando se unem para formar matéria surgem entre eles alguns pequenos espaços. A explicação de Demócrito sobre a formação de matéria é chamada de Atomismo Geométrico.
Para Aristóteles, último dos três maiores filósofos gregos (junto a Platão e Sócrates), a matéria era constituída dos quatro elementos. Sendo assim, FOGO, ÁGUA, TERRA e AR. Estes quatro, pensava Aristóteles, eram a base de toda a matéria existente, sendo a partir deles que tudo era constituído.
Demócrito foi discípulo e depois sucessor de Leucipo de Mileto. Sua fama decorre do fato de ele ter sido o maior expoente da teoria atômica ou do atomismo. De acordo com essa teoria, tudo o que existe é composto por elementos indivisíveis chamados átomos (do grego, "a", negação e "tomo", divisível. Átomo= indivisível).
Tinha uma visão extremamente materialista e, juntamente com Leucipo e Epicuro (criador do epicurismo), defendia o atomismo geométrico, doutrina que sustentava ser a matéria formada de átomos rígidos infinitamente pequenos e variados de tamanho e forma, que se agrupam em combinações casuais e por processos mecânicos.