Além desses efeitos, pessoas que bebem café em excesso também podem apresentar:
Para o cérebro, Pontes Neto conta que a cafeína tem sido associada a diversos efeitos, como o aumento no estado de vigilância e alerta e redução do risco de depressão e mal de Parkinson.
Na verdade, a cafeína age no nosso corpo como um freio para as reações químicas que indicam a necessidade de descanso, pausa ou até mesmo a hora de dormir. Ou seja, não é que estejamos ficando mais animados quando ingerimos o café e, sim, que a cafeína “engana” nosso cérebro sobre a necessidade de descanso.
Segundo um estudo publicado na revista "Science Translational Medicine", a cafeína pode se ligar aos receptores da adenosina, que induz a exaustão e é essencial para que o sono se instale no cérebro. Ao 'empurrar' a adenosina, a substância presente no café nos faz sentir mais alertas e acordados.
“Overdoses fatais de cafeína ocorreram após ingestões de mais de 5g ou com concentrações de cafeína no sangue maiores que 80 mg/L”. Os médicos registraram uma concentração superior à letal na paciente, com níveis de cafeína chegando a 147,1 mg/L sete horas depois que ela deu entrada na emergência.
Os efeitos colaterais da cafeína anidra podem ocorrer devido a estimulação do cérebro, e incluem irritabilidade, agitação, insônia, tontura, tremores e batimentos cardíacos acelerados. Também pode ter um efeito irritativo no estômago e intestino, podendo causar, enjôo, vômitos e diarréia.
O consumo excessivo de cafeína pode causar efeitos colaterais ou sintomas como insônia, nervosismo, ansiedade, batimentos cardíacos acelerados, dor de estômago, náusea, dor de cabeça e uma sensação de infelicidade (disforia).
Basta começar pelo café descafeinado. “Se você é um usuário viciado, pode levar várias semanas para reduzir gradualmente o consumo de cafeína”, diz ela. Beber muita água e chá de ervas pode facilitar a transição também.
Um desses receptores é o do neurotransmissor adenosina, uma substância química, produzida pelos neurônios com função de induzir o sono e o relaxamento. E, quando a cafeína se liga aos receptores de adenosina, bloqueia a ação desse neurotransmissor e assim ficamos mais dispostos e alertas.