Para garantir a segurança do paciente, após a coleta da bolsa de sangue total são realizados análises sorológicas que investiga a presença de vírus das seguintes doenças: HIV, Hepatites, B e C, Chagas, HTLV e Sífilis.
Deverá ser informado o nome do receptor, data de nascimento, prontuário, tipagem ABO e Rh, componente transfundido, quantidade, volume, número da bolsa, convênio do paciente, leito, a data da transfusão e número de ordem.
O volume total de sangue a ser doado não pode passar de 8 ml/kg de peso para as mulheres e 9 m/kg de peso entre os homens. Logo, para doar até 450 ml, mais os 30 ml necessários para a realização dos exames laboratoriais exigidos pelas leis, a pessoa não pode ter menos de 50 kg.
A transfusão de sangue é um procedimento seguro em que o sangue completo, ou apenas alguns dos seus constituintes, são inseridos no corpo do paciente. Uma transfusão pode ser feita quando se tem anemia profunda, após um acidente ou em grandes cirurgias, por exemplo.
A maioria dos pacientes que recusam a transfusão sanguínea são por motivos religiosos e os componentes primários do sangue, como concentrados de hemácias e hemoglobina, são estritamente proibidos, assim como a transfusão autóloga, pois o sangue não pode “sair do corpo” do paciente.
A hemotransfusão é a transferência de um hemocomponente ou hemoderivado de um indivíduo (doador) a outro (receptor). O incidente transfusional é qualquer intercorrência ou evento adverso que ocorra como consequência à hemotransfusão durante ou após sua administração.