O universo dos quadrinhos é um espaço aberto para a experimentação quando se trata de contar histórias. Podemos fazer humor, crítica social, criar mundos fantásticos e, inclusive, contar intimidades. Se soubermos utilizar seus recursos, todo gênero e praticamente toda ideia tem lugar nos quadrinhos.
Desenhos com caraterísticas exageradas, porem diferente das caricaturas. Portanto tinha-se uma maior liberdade de transformar qualquer coisa em personagens. Como resultado eles eram bizarros e engraçados. Também costumam ser bastante coloridos.
Para criar uma história em quadrinhos, você precisa de habilidades básicas de ilustração, observação e criação. Depois, é claro, ferramentas técnicas básicas como, por exemplo, um método de trabalho que permita transformar suas inspirações em vinhetas reais.
No cinema, as produções inspiradas nas histórias em quadrinhos foram sucesso de bilheteria. As grandes produções de filmes como O Homem Aranha, Thor, Homem de Ferro, entre outros, trazem a cultura das HQs e divulgam essa arte.
Tecnicamente, uma história em quadrinhos é uma narrativa desenvolvida por meio de vinhetas ou quadros contendo ilustrações. Algumas vinhetas (ou todas) também podem conter um texto mais ou menos breve. Esta simples definição explica porque é considerado um formato tão versátil: o uso criativo que podemos dar às vinhetas, ilustrações, palavras e recursos que veremos a seguir, demonstra que é impossível esgotar suas possibilidades.
Hoje, artistas da nova geração dos quadrinhos fazem sucesso e atingem cada vez mais públicos. Com a internet e as redes sociais, os artistas conseguem publicar e divulgar suas HQs, desenhos e tirinhas para um número considerável de pessoas. Artistas como Fábio Moon e Gabriel Bá, Rafael Coutinho, Rafael Grampá, Marcelo e Magno Costa são nomes importantes dos quadrinhos atuais.
Contudo, foi apenas em 1960 que o público brasileiro teve um gibi inteiramente colorido com a publicação de A Turma do Pererê, do cartunista Ziraldo. Curiosamente, apresentou-se o gibi pela Editora O Cruzeiro e trazia personagens com inspiração na cultura nacional. Porém, retirou-se de circulação durante a ditadura militar, em 1964, retornando apenas em 1975.
Ajustam-se a acontecimentos reais e querem deixar uma crítica, analisar, contextualizar. Refletem uma determinada opinião do autor e geram questionamentos que podem, ao longo do tempo, ser um valioso testemunho para entender contextos sociais. Funcionam bem na forma de graphic novel.
Outra característica é o balão, que deverá conter falas de personagens e indicar quem fala. Lembre-se de ordenar os balões da esquerda para a direita, de cima para baixo.
Os diálogos das histórias em quadrinhos, parte verbal predominante, são apresentados de forma direta, ou seja, o discurso é falado pela própria personagem, não pelo narrador.
Alguns especialistas também recomendam que os criadores de quadrinhos adquiram conhecimentos de cultura geral e se interessem por diversos campos. Quanto mais rico o universo interior de um criador, mais interessante será o que pode dizer. Em todo caso, a capacidade de contar histórias é inata ao ser humano e você pode aproveitá-la adquirindo as ferramentas que funcionem para você.
As onomatopeias – palavras que imitam os sons – também aparecem com frequência: do “cabrum” do trovão ao “ploft” do tombo.
É uma arte sequencial, em que os desenhos, dispostos nos quadrinhos, dão informações para que o leitor compreenda a mensagem. Por essa razão é que as HQs são tão populares e atingem crianças em idade pré-escolar, já que a leitura da palavra não é o único recurso para que o leitor entre em contato com o texto. Algumas histórias, inclusive, não utilizam em nenhum momento a linguagem verbal, fato que exige do leitor da imagem atenção aos detalhes dos desenhos, como expressão facial das personagens.
E, depois de uma temporada dominada por HQs estrangeiros, o famoso cartunista brasileiro Ziraldo, criador do Menino Maluquinho, lançou a revista Turma do Pererê em 1960. Nesse mesmo ano, nasceram os primeiros personagens da Turma da Mônica, de Mauricio de Sousa, que domina o mercado até hoje.
Os personagens dos mangás têm características particulares, como os olhos e boca grandes, que evidenciam as expressões do rosto. Essas características são bem exploradas nos animes, as versões em desenho animado dos mangás.
No Brasil a primeira revista em quadrinhos publicada foi O Tico-Tico, em 1905, e idealizada por Renato de Castro, no periódico O Malho. Bem como teve influência da HQ francesa La Semaine de Suzette, com seu personagem principal chamado de Chiquinho.