Muito usado em ebós elaborados para aos Orixá-funfum (orixás dos primórdios). O efum simboliza o Dia, por isso, quando em pó, seja soprado ou friccionado seco é utilizado com o objetivo de expandir, vitalizar, iluminar, clarear, despertar, avivar.
Em um cargo de mesmo nível hierárquico vem a Iya Efun ou o Babá Efun. Fica aos seus cuidados a pemba, tintura em pó que é passada no corpo dos Yaôs (iniciantes ao culto aos Orixás) durante o ritual do batizado no Candomblé Ketú.
Uáji (em iorubá: waji) ou aroquim (arokin) é um tipo de pó azul, chamado pelo povo de santo de indigo. Resulta da mistura de minerais cuja composição é Sódio, Alumínio e Silicato. Também conhecido como (anil) no Brasil, esse pó azul ou em pedrinha quadrada serve para clarear roupas também.
Iamorô, (em iorubá: Ìyámorò , lit. "mãe dos fundamentos") é a sacerdotisa responsável pelo Ipadê de Exu, juntamente com Agimuda. Seu objetivo maior é retirar o Ajé (Energias negativas) e reverenciar os ancestrais, tendo importância fundamental no ibá de Exu e rituais de Axexê (cerimonia fúnebre).
Hierarquia no candomblé Queto
Candomblé Jeje O mais velho de todos, geralmente o mais sábio, com a função de cuidar do peji (altar dos santos) e zelar pelos assentamentos dos filhos da casa.
Abiã é toda pessoa que entra para a religião do candomblé, sendo também chamado de filho de santo, após ter passado pelo ritual de lavagem de fio de contas e o bori. Poderá ser iniciada ou não, vai depender de o orixá pedir a iniciação. Só deixará de ser abiã quando for iniciada, passando a ser, então, um iaô.