Melhor dizendo, faz parte do funcionamento natural da vagina e devido a isso, não necessita de tratamento. Portanto, se o seu resultado de prevenção indica inflamação e há ausência de infecções sintomáticas locais, não se preocupe, pois este resultado é normal.
Outras razões para um exame de papanicolau alterado incluem inflamação, em que o tecido do colo do útero está inflamado sem motivo detectável. E também irritação, em que o colo do útero está irritado, possivelmente por atrito durante o sexo (o que é bastante comum).
Já se você tiver o HPV e o resultado do Papanicolau for normal, significa que você possui o vírus, porém não houve alteração celular no exame. Entretanto, o acompanhamento deve ser mantido pois o HPV aumenta a chance de desenvolver o câncer de colo do útero.
O exame consiste em coletar células do colo do útero e diagnosticar lesões ou alterações presentes no órgão que podem indicar o Papilomavírus Humano (HPV), que é o maior causador do câncer de colo de útero.
Não é recomendado ter relação sexual dias antes do exame? Verdade! O contato com os fluidos do parceiro (ou mesmo o uso de lubrificantes e outros produtos) são capazes de alterar o resultado do exame, visto que podem ficar acumulados no colo até a hora da coleta.
O ginecologista vai fazer perguntas sobre doenças da infância, hábitos, ciclo menstrual, doenças na família e histórico de câncer de mama. Dependendo da idade ou se a adolescente não for mais virgem, o médico também dará orientações sobre sexo, gravidez e doenças sexualmente transmissíveis.
A primeira consulta geralmente é uma conversa informal, perguntando todo o histórico. Caso a menina seja virgem, o ginecologista examina apenas a parte superficial. Se não for mais, o profissional pode fazer o exame de toque e em alguns casos recolher o material para o Papanicolau.
As 24 perguntas que ginecologistas mais escutam
A partir da primeira menstruação e/ou da primeira relação sexual, as consultas ginecológicas devem ocorrer ao menos uma vez por ano. Importante lembrar que a realização de exames (que muitas vezes são solicitados por outros médicos não ginecologistas) não substitui a consulta ginecológica.
A escolha do melhor anticoncepcional deve ser feita entre a paciente e seu médico ginecologista. Além de uma análise de indicadores de estilo de vida e do histórico familiar de doenças, pode ser necessário realizar alguns exames laboratoriais para entender melhor o funcionamento do corpo da mulher.
Nenhum exame é necessário para a prescrição do anticoncepcional, exceto se você tiver alguma queixa e se o seu médico achar alguma alteração no exame físico. O Papanicolaou e o ultrassom tranasvaginal não é necessário para o início do anticoncepcional.
Escolher um anticoncepcional é uma decisão da mulher, mas que deve ser sempre acompanhada por um ginecologista para evitar problemas com a eficácia do método e riscos para a saúde.
Entre as mais indicadas estão a ciproterona e drospirenona. Todavia, vale lembrar que a dosagem de estradiol é 35 mcg, ou seja, alta.
As pílulas de etinilestradiol podem ser de ultrabaixa dosagem (15 µg), baixa dosagem (30 e 20 µg) ou média dosagem (35 µg). Nem sempre as pílulas de ultrabaixa dose são as mais indicadas, pois muitas mulheres podem ter sangramentos de escape e demorar para se adaptar.