O Que Polidrmnio Na Gestaço?

O que polidrmnio na gestaço

Polidrâmnio corresponde ao aumento do volume de líquido amniótico, o que geralmente acontece devido ao aumento da produção desse líquido, como consequência da diabetes gestacional, ou devido à incapacidade do bebê para absorver e engolir o líquido nas quantidades normais.

Como já mencionado, se o volume de líquido amniótico ultrapassa os 2 litros na 36ª semana de gravidez, estamos diante de um caso de polidrâmnio. O diagnóstico deve ser feito por ultrassonografia, em que a quantidade de líquido vai ser calculada com base no Índice de Líquido Amniótico (ILA).

Quais são as complicações do polidrâmnio?

O polidrâmnio, que se trata do excesso de líquido amniótico, é um quadro incomum na gravidez. Embora raro  — ocorre em cerca de 1% das gestaões—, ele está relacionado a diversas causas. O aumento de líquido precisa ser acompanhado pelo médico obstetra para que ele decida se há necessidade de tratamento.

Em alguns casos graves, o médico pode decidir que o melhor é induzir o trabalho de parto mais cedo, com 37 semanas, ou até antes. Casos de polidrâmnio moderado encontrados mais tarde na gravidez podem ser tratados com repouso. Deitar-se na horizontal e descansar é recomendado para atrasar qualquer trabalho de parto prematuro, tanto quanto possível.

Quais são as causas?

Quais são as causas?

Embora, na maioria das vezes, o polidrâmnio possa não apresentar sintomas visíveis, algumas mulheres podem observar um aumento no tamanho do útero, além de sintomas como dificuldade respiratória e contrações pré-termo, principalmente nos casos mais severos.

De acordo com levantamentos, cerca de 80% dos casos diagnosticados são considerados leves, o que significa que o risco de que ocorram complicações por conta do excesso de líquido amniótico é baixo, e a condição não costuma causar problemas significativos para a futura mamãe nem afetar o desenvolvimento do bebê. No entanto, 15% das gestantes que são diagnosticadas com polidrâmnio apresentam a versão moderada do problema e 5% delas, o polidrâmnio severo — nessas situações, o perigo de que surjam dificuldades é maior, então é preciso tomar uma série medidas preventivas.

Esses sintomas são resultado da dilatação exagerada do útero que, por sua vez, exerce pressão sobre outros órgãos da cavidade abdominal, podendo, também, afetar a respiração. Se você não sentir nenhum sintoma, mas seu médico não conseguir sentir o bebê e ter muita dificuldade para auscultar os batimentos cardíacos, pode ser que seu útero esteja muito grande por conta do excesso de líquido amniótico.

O que é polidrâmnio?

E não é só isso. O líquido amniótico também ajuda na formação do sistema digestivo e dos pulmões, oferece suporte para o cordão umbilical, evitando que pressões sejam exercidas sobre essa vital estrutura, e influencia o desenvolvimento dos ossos e músculos do bebê, uma vez que permite que o pequeno possa se movimentar dentro do útero da mãe.

O prolapso do cordão umbilical ocorre quando o cordão umbilical, que fornece oxigênio e nutrientes ao bebê, se desloca e fica preso entre a parte do bebê e a abertura do colo do útero. Isso pode comprometer o suprimento de oxigênio ao feto, tornando-se uma emergência obstétrica que exige intervenção médica imediata.

Em conformidade com a Lei 11.265/06 e regulamentações subsequentes; e com o Código Internacional de Comercialização dos Substitutos do Leite Materno da OMS (Resolução WHA 34:22, maio de 1981).

Quais são as causas do polidrâmnio?

<b>Quais são as causas do polidrâmnio?</b>

Polidramnio refere-se à condição onde há uma quantidade anormalmente elevada de líquido amniótico no saco amniótico, que é onde o bebê se desenvolve. Enquanto é normal que o volume de líquido amniótico flutue ao longo da gravidez, o polidrâmnio ocorre quando essa quantidade ultrapassa os níveis considerados normais.

Em casos de polidrâmnio, a escolha do tipo de parto pode ser influenciada pela quantidade de líquido amniótico, a saúde da mãe e do bebê, e outras condições associadas. Em muitos casos, pode-se optar por um parto cesariano para minimizar os riscos associados ao excesso de líquido, como o prolapso do cordão umbilical. No entanto, com o monitoramento adequado, o parto vaginal ainda pode ser uma opção viável para algumas mulheres.

Principais causas

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Quando uma mãe tem o tipo sanguíneo com o fator Rh negativo e o seu bebê tem fator Rh positivo, há o risco de ele desenvolver a doença hemolítica do recém-nascido (DHRN). Ela também é conhecida como eritroblastose fetal, que é um tipo de anemia. Essa doença pode causar polidrâmnio, entre outras complicações graves.

O Tua Saúde, marca do Grupo Rede D'Or, é um espaço informativo, de divulgação e educação sobre temas relacionados com saúde, nutrição e bem-estar. Também facilitamos o acesso ao atendimento médico personalizado. As informações publicadas não devem ser utilizadas como substituto ao diagnóstico ou tratamento especializado, e não dispensam a consulta com um médico.

Como é feito o tratamento

Vale ressaltar que em alguns casos não é possível identificar a razão específica do aumento do líquido amniótico. Se o excesso de líquido não for muito significativo e nenhuma causa clara for identificada, é provável que o bebê não esteja em risco.

Portanto, é importante que a futura mamãe fique atenta, compareça a todas as consultas periódicas e não deixe de se submeter aos exames solicitados pelo obstetra, já que são nessas ocasiões que o polidrâmnio pode ser diagnosticado. Indicativos da condição são que o útero pareça grande demais, normalmente medindo entre 2 ou mais semanas além da idade gestacional, ou que o médico tenha dificuldades em encontrar os batimentos cardíacos do bebê, o que significa que apenas um profissional da área médica está qualificado para detectar o problema.

Diagnóstico e tratamento

A equipe científica da Nestlé é formada por nutricionistas especializados em nutrição materno-infantil, com sólida formação técnica e anos de experiência em prática clínica.

O polidrâmnio, apesar de ser uma complicação que exige atenção, pode ser bem gerenciado com o cuidado e acompanhamento adequados. É essencial que as gestantes mantenham suas consultas de pré-natal regularmente e comuniquem qualquer desconforto ou sintoma atípico ao médico. A detecção precoce e o tratamento correto podem garantir uma gestação saudável e um desfecho positivo para mãe e bebê.

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O polidrâmnio ainda pode ocasionar o rompimento prematuro da bolsa, tornar o trabalho de parto mais longo e provocar um relaxamento excessivo e falta de tônus muscular no útero depois do parto. A condição também expõe o feto a maior risco de apresentar restrições de crescimento, a não ficar no posicionamento adequado para o parto, de que o cordão umbilical fique mal situado ou de que ocorra o prolapso dessa estrutura, que se dá quando o cordão acaba saindo do útero antes do bebê. E, infelizmente, em casos mais extremos, o feto inclusive pode não sobreviver.

No casos mais graves em que o aumento do líquido amniótico está provocando dificuldade para respirar, dor abdominal intensa ou trabalho de parto prematuro, pode ser recomendada a realização da drenagem do líquido amniótico, sendo esse procedimento chamado de amniodrenagem. Este procedimento é muito semelhante à amniocentese, em que é inserida uma fina agulha na região do abdômen para recolher o excesso de líquido amniótico. Entenda melhor como é feita a amniocentese.