O processo de reparo tecidual (cicatrização) é um fenômeno complexo que visa restabelecer a integridade morfológica e funcional de um tecido lesado. Consiste em uma perfeita e coordenada cascata de eventos celulares e moleculares que interagem para que ocorra a reconstituição tecidual (Martin e Leibovich, 2005).
Pode ser de dois tipos: Regeneração: quando os tecidos são capazes de restituir os componentes lesados e retornar ao seu estado normal. Cicatrização: quando os tecidos lesados não são capazes de se reconstruírem por completo, na qual há deposição de tecido fibroso.
Reparo é o processo de cura de lesões teciduais e pode ocorrer por regeneração ou cicatrização. morfofuncionalmente idêntico. estroma (conjuntivo ou glia), substitui o tecido perdido. Substituição de células perdidas por células semelhantes, estrutural e funcionalmente completa.
A regeneração se caracteriza pela restituição dos componentes teciduais idênticos àqueles removidos. Esse tipo de reparo só é possível em tecidos em que ainda possuem células com a capacidade de se proliferar ou tenham ainda células tronco.
A fibrose é a formação de excesso de tecido conjuntivo fibroso em um órgão ou tecido, ela ocorre através de um processo reparador ou reativo, ocasionado geralmente após um trauma, cirurgia ou esforço repetitivo com impacto. Este estado reativo pode ser benigno, ou patológico.
O fibroblasto é a célula constituinte do tecido conjuntivo e sua função é formar a substância fundamental amorfa. Tem um citoplasma ramificado e rodeado de um núcleo elíptico contendo 1-2 nucléolos. Os fibroblastos ativos podem ser reconhecidos pela abundante ocorrência de retículo endoplasmático.
Tecido Conjuntivo é um tecido de conexão, composto de grande quantidade de matriz extracelular, células e fibras. Suas principais funções são fornecer sustentação e preencher espaços entre os tecidos, além de nutri-los.