UEPS (Último a Entrar, Primeiro a Sair) Nesse método, acontece praticamente o contrário do anterior. É utilizado o valor do último lote adquirido para calcular o preço de venda do produto. Ou seja, o que vale é o valor mais recente, porque são repercutidos os últimos gastos com a reposição de mercadorias.
No Brasil, o UEPS é válido somente para o controle interno. Para as questões fiscais a empresa deve apresentar a diferença para tributação. Essa exigência é necessária porque a contabilidade diferencia o mercado em que os produtos são comprados pela empresa daquele em que ela vende as mercadorias.
O UEPS (último a entrar, primeiro a sair) é um método de avaliar estoque muito discutido. ... O Método UEPS não é aceito pela legislação fiscal como o método de valorização dos estoques, já que tende à apuração de um lucro inferior àquele apurado, adotando-se os critérios de preço médio e PEPS.
A UEPS segue uma metodologia inversa ao PEPS: Ultimo Entrar, Primeiro a Sair. O cálculo do custo do estoque parte então dos últimos itens que chegaram ao depósito. Ou seja, no cálculo, o valor dos primeiros produtos do depósito é enquadrado como se fosse dos primeiros itens vendidos.
Dentre estes cinco métodos, Schier (2011) sustenta que os únicos que são aceitos pelo Fisco (Receita Federal e seus fiscais) são o PEPS, UEPS e o MPM, pelo fato destes serem os únicos que proporcionam uma base de cálculo para IR sendo que o presente artigo tem como foco estes três métodos.
Além disso, o PEPS é o método contábil utilizado pela Receita Federal do Brasil para o cálculo de tributos. É com base nele que o seu estoque é avaliado e, em cima dessa estimativa, são calculados os impostos e tributos.
MÉTODO PEPS (Primeiro que Entra, Primeiro que Sai) Com base nesse método, apura-se o custo em base histórica: o primeiro que entra é o primeiro que sai (PEPS). Também conhecido como FIFO (sigla, em inglês, de “first in, first out”).
Geralmente expresso em porcentagem, o custo de estoque nada mais é do que todo o investimento de capital, armazenagem, depreciação, seguro, tributação, obsolescência e encolhimento durante um tempo determinado.
CONTABILIZAÇÃO DE COMPRA DE MATÉRIA-PRIMA Na aquisição de qualquer material para estoque e posterior consumo no processo de produção, como matéria prima, material de embalagens, os impostos incidentes no preço destas mercadorias deverão ser recuperados e compensados em saídas subsequentes.
Do ponto de vista contabilístico, a matéria-prima é considerada um bem circulante que fará parte da mercadoria quando se tornar um produto acabado. ... Quando utilizam o estoque de matéria-prima para fabricação do produto, incorrem em um custo variável, que gera uma receita após o produto acabado ser vendido.