De acordo com Souza Pinto (2000), o coeficiente de permeabilidade indica a velocidade de percolação da água quando o gradiente hidráulico é igual à unidade. Esta velocidade, também chamada de velocidade de descarga é calculada dividindo-se a vazão pela área, no caso de um permeâmetro.
Linha de fluxo (ou de corrente): linha que define a trajetória ao longo da qual se desloca uma partícula de água através do meio poroso. Linha equipotencial: linha (perpendicular às linhas de fluxo) que une pontos com igual carga hidráulica (energia).
gradiente hidráulico. Declive do lençol freático medido em ângulo ou em porcentagem entre dois pontos dados a localização e a altimetria desses pontos.
Quando ocorre a percolação da água no solo, a tensão efetiva, que é a diferença entre a tensão total do solo e a pressão neutra, será diferente que a tensão estática do solo. Quando essa tensão efetiva for nula, o gradiente hidráulico é chamado de gradiente hidráulico crítico e a estabilidade do solo é perdida.
As tensões no solo, de maneira simplificada, podem ser divididas em geostáticas e induzidas. As tensões geostáticas são aquelas decorrentes do próprio peso próprio do solo e da água presente em seus interstícios.
2. a pressão da água nos poros (u), também chamada de poropressão ou pressão neutra, que é a pressão da água que preenche os espaços vazios entre as partículas sólidas; 3. a tensão normal efetiva (σ‟ ou σ) no plano, representando a tensão transmitida apenas através do esqueleto do solo.
Em solos saturados tais tensões podem ser divididas em outras duas: contato interpartícula e água intersticial. A pressão que atua na água é definida como pressão neutra (µ) e a tensão que atua nos contatos interpartículas é definida como tensão efetiva (σ'). Somando-se ambas tensões, obtém se a tensão total (σ).