CID 10 C53 Neoplasia maligna do colo do útero – Doenças CID-10.
Abstract: A neoplasia maligna de colo de útero (NMCU) é a segunda neoplasia feminina mais frequente entre as mulheres e, após o câncer de mama, é a quarta causa de morte por câncer entre as brasileiras.
Na maioria das vezes, o desenvolvimento do câncer do colo do útero demora vários anos. No entanto, em casos raros, ele pode se desenvolver em apenas 1 ano. Essa é a razão pela qual a detecção e o diagnóstico precoce é tão importante.
Câncer do colo do útero. O câncer do colo do útero, também chamado de câncer cervical, é causado pela infecção persistente por alguns tipos do Papilomavírus Humano - HPV (chamados de tipos oncogênicos). A infecção genital por esse vírus é muito frequente e não causa doença na maioria das vezes.
A cirurgia é feita através da vagina ou do abdome e, às vezes, por laparoscopia. Esse procedimento remove o colo do útero e a parte superior da vagina, mas não o corpo do útero. O cirurgião coloca uma bolsa alinhavada de modo a agir como uma abertura artificial do colo do útero dentro da cavidade uterina.
Na histerectomia vaginal padrão, o cirurgião faz uma incisão dentro da vagina para chegar ao útero. Usando instrumentos longos e finos, o cirurgião grampeia os vasos sanguíneos uterinos e separa seu útero a partir do tecido conjuntivo, ovários e trompas de Falópio.
A duração de cada cirurgia vai depender do caso da paciente, tendo influência direta fatores como cirurgias abdominais prévias, volume uterino, presença de miomatose, obesidade, experiência do cirurgião, entre outros. Em geral uma histerectomia costuma durar entre 1-3 horas na dependência destes e de outros fatores.
As mulheres precisam de ficar no hospital após uma histerectomia por até cinco dias se tiveram um procedimento abdominal e até três dias em que um procedimento vaginal laparoscopically ajudado está usado. Pode tomar até oito semanas para que uma mulher recupere inteiramente do procedimento.
Após a retirada do útero a mulher deixa de apresentar sangramento durante a menstruação, pois não existe tecido do útero para ser eliminado, embora o ciclo menstrual continue acontecendo.
No caso da histerectomia abdominal e laparoscópica, o tipo de anestesia é a anestesia geral. Nestes casos, a cirurgia é feita com a doente a dormir, sem ter dor. A histerectomia vaginal pode ser realizada com anestesia geral sendo, no entanto, cada vez mais frequente e preferível a realização de analgesia epidural.
Olá, assim como útero e ovários, outros órgãos ocupam a pelve (parte inferior do abdome), como a bexiga. Quando se faz a histerectomia as alças do intestino delgado( intestino fino) acabam se acomodando , se organizando neste espaço. Não há relação entre esforço físico e deslocamento dos órgãos.
O mioma uterino intramural ou intersticial (localizado na parede do útero) e o mioma uterino subseroso (localizado no exterior do útero) são operados por via abdominal, ou seja, a remoção do mioma é realizada através da “barriga” da mulher. Esta abordagem pode ser feita por laparoscopia ou por laparotomia.
A histerectomia é, normalmente, indicada para mulheres com problemas graves na região pélvica, como o câncer de colo do útero em estágio avançado e o câncer nos ovários, infecções, miomas, hemorragias, endometriose grave ou prolapso uterino.
A histerectomia é um procedimento cirúrgico e, como tal, apresenta complicações como hemorragia e infecção, além de riscos relacionados a medicamentos usados na anestesia. Outras possíveis complicações são lesões no intestino, bexiga, ureter e infecção urinária.
Nesta cirurgia há o corte de várias camadas de tecido sob a pele e toca-se nos intestinos e interior do abdome. Por esse motivo a barriga fica "inchada". A dormência é porque no corte de pele são seccionados os nervos da parede abdominal, o que diminui a sensibilidade.