O mundo que percebemos: a globalização como fábula Um mercado avassalador dito global é apresentado como capaz de homogeneizar o planeta através da disposição, cada vez maior, de mercadoria para o consumo quando, na verdade, as diferenças locais são aprofundadas.
Os tipos de globalização são três: econômica, cultural e da informação.
A globalização como perversidade é o mundo tal como ele é. Para Santos, o caráter perverso da globalização atual baseia-se em duas violências: a tirania da informação, expressa no modo como ela é distribuída à humanidade, e a tirania do dinheiro, que representa o motor da vida econômica e social.
Resposta. A globalização como fábula é imposta principalmente pelos meios de comunicação a todos que procura enfatizar o planeta em que vivemos como um amplo espaço e que podemos sim explorá-lo com o consumo.
A mesma globalização – que elimina barreiras físicas, rompe fronteiras territoriais, permitindo a internacionalização da economia, o processo tecnológico e o desenvolvimento das sociedades e de suas culturas – também provoca discrepâncias na desigualdade social, altera comportamentos e induz ao consumismo exacerbado.
A Globalização perversa é um fenômeno em que o processo de integração econômica mundial ocorre de maneira hierarquizada, em que países ricos e grandes potências passam a explorar e se apropriar dos recursos dos países subdesenvolvidos, bem como de sua mão de obra (explorada), prejudicando-os no longo prazo.
O objetivo seria a unificação das sociedades humanas através dos meios de comunicação e o estabelecimento de conexões de comércio e turismo livres, também a ideia de conscientização sobre assuntos importantes que devem ser tratados por toda a humanidade, disseminação do conhecimento.
Infelizmente, o estágio atual da globalização está produzindo ainda mais desigualdades. ... E, ao contrário do que se esperava, crescem o desemprego, a pobreza, a fome, a insegurança do cotidiano, num mundo que se fragmenta e onde se ampliam as fraturas sociais.
A globalização é fragmentação ao expressar no lugar os particularismos étnicos, nacionais, religiosos e os excluídos dos processos econômicos com objetivo de acumulação de riqueza ou de fomentar o conflito (Ribeiro, 2001). A obra de Milton Santos contribuiu para precisar o fenômeno da globalização.
A globalização gera homogeneização, pois ultrapassa as barreiras nacionais e faz a interligação do globo , fazendo com que os serviços,informática, transportes e a rede de mercado mundial sejam fundidos.
Isso também acontece com a cultura. ... Com a Globalização, ampliaram-se as facilidades de comunicação e, consequentemente, a transmissão dos valores culturais. Assim, observa-se que as diferentes culturas e os diferentes costumes podem se interagir sem a necessidade de uma integração territorial.
A globalização está mais direcionada para produzir os bens necessários e também para preencher os costumes que normalmente boa parte das pessoas não teriam, em outras palavras, podemos dizer que é a cultura de Hollywood ou até mesmo de Londres, tendo em vista que são modas que a maior parte da população tende a seguir, ...
A sociedade em rede, através da mídia e da internet, é o resultado de transformações econômicas, tecnológicas, sociais e culturais que abrangem todo o planeta, fenômenos esses chamados genericamente de globalização.
Uma das evidências mais fortes das consequências da globalização é a configuração do espaço internacional em redes de transporte, de comunicação, de trocas comerciais, de capitais especulativos e de cidades. A expansão das empresas multinacionais também é outro elemento propiciado pelo avanço da globalização.
Além dos produtos oferecidos, a globalização é apontada como um fator de enriquecimento para economias emergentes....Aspectos negativos
As relações de trabalho na globalização expressam-se pela flexibilização, terceirização e crescimento da informalidade. O impacto da terceirização da economia, em resumo, é o aumento da precarização do trabalho. ...