O positivismo é uma corrente filosófica do século XIX que aposta na ordem e na ciência para a obtenção de progresso social. ... As Ciências Positivas teriam a sua mais forte expressão na Sociologia, ciência da qual Comte é considerado o fundador.
A essa nova forma de pensar, Comte deu o nome de positivismo. Em 1830, Comte publica o Curso de Filosofia Positiva. Segundo ele, a visão positiva era aquela buscava explicar os fenômenos – naturais ou humanos – através de sua observação e da elaboração das leis imutáveis que os regiam.
O positivismo é uma teoria de desenvolvimento social que afeta o campo das ciências, pois aposta nelas como fator de desenvolvimento social, e o campo da política, pois desenvolve uma teoria que promove uma espécie de doutrina para a promoção do progresso civil. ...
Na escola positivista a disciplina é reconhecida como fundamental obrigação da educação. Os positivistas afirmam que a infância é uma fase marcada pelas soluções teológicas dos problemas e que somente com as inferências do ensino científico é que a maturidade do indivíduo será alcançada.
O positivismo se relaciona com a Proclamação da República na medida que foi a ideologia que guiou os revolucionários militares. Inspirados por Comte e pelos ensinamentos da Escola Superior de Guerra, os militares viam na adoção do Positivismo a "solução" para os graves problemas sociais do país.
O positivismo era estudado nas escolas superiores de Engenharia, Medicina e de formação de militares brasileiros desde 1850, onde lecionavam professores como Benjamim Constant. Assim como muitos outros daquela época, esses professores eram abolicionistas, favoráveis à República e contrários à monarquia.
O positivismo defende a ideia de que o conhecimento científico é a única forma de conhecimento verdadeiro. Assim sendo, desconsideram-se todas as outras formas do conhecimento humano que não possam ser comprovadas cientificamente.
Entre os positivistas brasileiros estão: Miguel Lemos e Teixeira Mendes ( fundadores da primeira Igreja Positivista do Brasil), Luís Pereira Barreto, Alberto Sales e Benjamin Constant, Júlio de Castilhos entre outros.
Foi durante o chamado Segundo Império, isto é, por volta de 1850 que as idéias positivistas chegaram ao Brasil, trazidas por brasileiros que foram completar seus estudos na França, tendo mesmo alguns sido aluno de Auguste Comte.
O projeto sociopolítico de Comte pressupunha uma evolução ordeira da sociedade, incompatível com revoluções e mudanças bruscas. Curiosamente, no Brasil, os ideais positivistas serviram para alavancar uma troca de regime com a Proclamação da República.
Foi um filósofo positivista que inspirou alguns brasileiros na promoção da proclamação da república. Eles escreverem a frase da bandeira nacional "ordem e progresso" pensando na ideologia de Comte o qual via a ordem e o progresso do homem e da sociedade a partir do conhecimento.
Os estados físicos fundamentais da matéria são sólido, líquido e gasoso, que se diferenciam pelo menor ou maior grau de agregação entre suas partículas.
Comte definiu a existência de três estados ou estágios de desenvolvimento das sociedades, em que estas abandonariam as antigas crenças e formas de conhecimento para, lentamente, rumarem a um estado positivo dominado pela razão científica e pelo progresso, garantindo assim a satisfação da sociedade.
Comte
As etapas da metodologia filosófica são: leitura, explicação, comentário e dissertação.