A teoria do dínamo é a mais aceita para a explicação do campo magnético terrestre. De acordo com essa ideia, o ferro e o níquel em estado de fusão, a cerca de 3 mil km de profundidade, movimentam-se gerando correntes elétricas que provocam o campo magnético.
A principal função dele é a manutenção da atmosfera e, consequentemente, da vida na Terra. O campo magnético protege as camadas de ar ao minimizar ataques de ventos solares. Sem tal defesa, as partículas lançadas pelo Sol arrancariam a atmosfera do planeta.
Se a Terra parasse de girar de repente, tudo o que se encontra na superfície terrestre seria arrancado violentamente daqui: pessoas, árvores, animais, cidades, oceanos e até mesmo o ar da atmosfera. Tudo o que se encontra na superfície terrestre sairia voando!
Agora, se o núcleo terrestre esfriasse, aconteceriam mudanças importantes. Acabariam os movimentos tectônicos, pois o centro da Terra se solidificaria e as massas continentais não teriam por onde deslizar, e com eles terremotos e furacões terminariam.
Segundo os cientistas, a temperatura do núcleo terrestre é tão alta que o ferro pode ser levado ao estado líquido. Porém, o material volta para o estado sólido em decorrência da pressão, que o faz se agrupar novamente.
O núcleo terrestre é a camada interna da Terra com os maiores níveis de pressão e temperatura. É subdividido em núcleo interno e externo. Sabemos que o planeta Terra é subdividido em três principais camadas (crosta, manto e núcleo) e duas descontinuidades (Mohorovicic e Gutenberg).
O centro da Terra – ou, mais precisamente, o núcleo terrestre – encontra-se a uma profundidade que vai de 5100 km até 6370 km.
Para saber do que é feito o interior do nosso planeta, os pesquisadores recorrem às pistas deixadas pelos fenômenos geológicos, como abalos sísmicos de terremotos e erupções vulcânicas. Meteoritos que caem por aqui também oferecem boas pistas, o que também é uma ironia.