Isso ocorre porque o ritmo cardíaco é controlado pelo sistema nervoso, mais especificamente, pelo sistema nervoso autônomo simpático (SNAS) e parassimpático (SNAP). O Sistema Nervoso atua sobre uma célula localizada no nódulo sinoatrial, entre as artérias e os átrios chamada de célula marca-passo.
Resumo: O Sistema Nervoso Autônomo, através das vias simpáticas e parassimpáticas, controlam o sistema cardiovascular agindo com a liberação de neurotransmissores que podem aumentar ou diminuir a freqüência cardíaca.
A estimulação dos nervos simpáticos, por seu turno, libera o hormônio noradrenalina (transmissor simpático) pelas terminações nervosas simpáticas. Este hormônio atua aumentando a permeabilidade das membranas das fibras musculares cardíacas ao sódio e ao cálcio, elevando a frequência cardíaca.
O tronco encefálico através dos nervos frênico e torácicos. Mesmo se um coração perder todos os seus nervos, ele ainda continuará a bater, pois a sua contração é produzida pelo nódulo sinoatrial, um nódulo nervoso interno que mantem o ritmo cardíaco, é o que permite os transplantes de coração.
A região do coração responsável por controlar as pulsações do coração é conhecida como nodo sinoatrial, uma vez que apresenta a capacidade de controlar de forma rítmica e coordenada.
O bulbo (ou medula ablonga) é o órgão que está em contato direto com a medula espinhal, é via de passagem de nervos para os órgãos localizados mais acima. No bulbo, estão localizados corpos celulares de neurônios que controlam funções vitais, como os batimentos cardíacos, o ritmo respiratório e a pressão sanguínea.