A investigação de paternidade é uma ação judicial que ocorre quando o investigado se recusa a contribuir para a elucidação dos fatos extrajudicialmente ou se nega a submeter-se ao teste de DNA ou, ainda, quando, realizado o teste com resultado positivo, se recusa ao reconhecimento da criança.
Tudo depende do que está sendo analisado no teste de DNA. Sequenciamentos de todo o DNA, como os feitos nos testes de paternidade, podem demorar até 2 semanas. Já exames que procuram mudanças específicas no DNA podem demorar até menos de 24 horas.
Interpretação do Exame de DNA Se as bandas forem semelhantes, isto é, se os indivíduos possuírem o mesmo padrão (ausência ou presença de banda), significa que o DNA é complementar e, portanto, apresenta um grau de parentesco. Exemplo de um gel de eletroforese para exame de paternidade.
Um resultado de exclusão significa com 100% de certeza que o suposto pai não é o pai biológico. Um resultado de inclusão vem acompanhado da probabilidade que o suposto pai seja o pai biológico, que são números acima de 99,99%, resolvendo inequivocamente todas as disputas.
A ação negatória de paternidade diz respeito ao homem que descobre que foi enganado sobre o reconhecimento de um filho. Assim, se ele registrar uma criança que não é sua, pode fazer uso da ação negatória de paternidade.
Na vida real, as fontes de material genético podem ir desde coleta de sangue até suor, saliva, lágrimas, urina, vômito, fezes ou cera de ouvido.
O padrão de DNA de uma pessoa (que é único, como a impressão digital, exceto nos gêmeos idênticos) é formado pela combinação dos padrões do pai e da mãe. Na prática, o teste tem que isolar o DNA do filho, identificar e descartar o que for da mãe e comparar o que sobrar com o DNA do suposto pai.
O resultado leva entre 30 e 45 dias para ficar pronto. O Lado B pesquisou em laboratórios de Campo Grande e apenas dois dos principais realizam o exame. O valor sai entre R$ 950 e até R$ 1,5 mil.
Afinal, é possível fazer exame de DNA na gravidez? Iremos responder essa pergunta logo no início: sim, é possível. Assim como nos exames corriqueiros, é necessário coletar a amostra da mãe, do suposto pai e da “criança” (líquido amniótico ou vilo corial), que só pode ser coletada por um ginecologista.