O sistema de recompensa pode ser ativado naturalmente por meio de estímulos ambientais agradáveis, interação social, sexo, alimentos [2], música, experiências religiosas e espirituais.
As zonas do cérebro então identificadas como centros de recompensa foram o sistema límbico e o núcleo accumbens, cujos neurônios têm numerosos receptores para o neurotransmissor dopamina, a "molécula do prazer". O sentimento de prazer é uma das principais forças que nos faz agir.
O circuito cerebral do prazer, também chamado de circuito mesocorticolímbico, é formado por um pequeno grupo de regiões cerebrais nas quais são produzidos os maiores níveis de dopamina. Este circuito se ativa quando recebemos estímulos que nos dão prazer, como comer chocolate, fazer sexo, fazer compras, etc.
Por exemplo, quando vemos uma pizza recém assada, um sorvete, um livro cuja publicação estávamos à espera ou qualquer estímulo que se encaixe em nossos gostos e necessidades do momento, o cérebro responde liberando um neurotransmissor, a dopamina. É, então, que a motivação para alcançar tal objetivo surge.
A depressão afeta o hipocampo, a amígdala e o córtex pré-frontal. Essas três regiões do cérebro respondem por funções importantes, como o processamento da memória, aprendizado, concentração e cognição.
Sabe-se também que muitos neurônios do hipotálamo e do sistema límbico possuem receptores para hormônios circulantes, em especial hormônios sexuais, que, assim, são capazes de modular a atividade desses neurônios e influenciar os processos emocionais e motivacionais que eles regulam.
A dopamina, serotonina e adrenalina são neurotransmissores, substâncias químicas produzidas pelos neurônios, que regulam o humor e a liberação de alguns hormônios. Quando liberados no cérebro, dão sensação de bem-estar e felicidade.
Existem muitas formas naturais de equilibrar os níveis dos neurotransmissores no cérebro através de alguns alimentos, suplementos, exercícios, meditação e outros ajustes num estilo de vida saudável.
Uma das principais características da dopamina está em sua ação no chamado sistema de recompensa. Ao realizar determinadas atividades, como beber quando se tem sede, a área tegmental do cérebro recebe os estímulos e ocorre a liberação de dopamina em determinadas regiões do cérebro, dando a sensação de prazer.
O impacto da ansiedade sobre o nosso cérebro se deve à combinação infalível (e assustadora) de cortisol, noradrenalina e adrenalina. Assim, enquanto a amígdala se encarrega de identificar o perigo, esses neurotransmissores nos levam a reagir. O cérebro quer que a pessoa se defenda, fuja e reaja…
Ansiedade, bruxismo de vigília e dor de cabeça: uma relação linear. Os efeitos da ansiedade na saúde das pessoas podem ser devastadores. Uma das principais consequências desse tipo de distúrbio exatamente se dá no desenvolvimento do bruxismo de vigília, que pode culminar em fortes dores de cabeças.
A relação estímulo-resposta pode ser reforçada pela experiência, mas também pode ser enfraquecida. A característica dos transtornos de ansiedade é a resposta inadequada ao estresse, regulada pelo sistema nervoso. A resposta ao estresse é a reação coordenada que acontece em função de estímulos aversivos.
DOENÇAS DO SISTEMA NERVOSO
O que é Ansiedade? A ansiedade excessiva pode se tornar uma doença (CID 10 F41. 1), conhecida como transtorno de ansiedade generalizada. Este quadro faz com que a pessoa apresente sintomas de preocupação e medo extremo diante de situações simples da rotina.