Poeta intimista e preocupada com a educação de qualidade, Cecília Meireles figura como um dos maiores nomes da Literatura Brasileira. Sua obra já apareceu em várias edições do Enem e também em muitos vestibulares.
Cecília publicou uma vasta obra para os públicos adulto e infantil. Inclusive, ela atuou na organização da primeira biblioteca infantil do Rio de Janeiro, em 1934. Abaixo, leia alguns de seus poemas infantis mais famosos:
Em seu livro de estreia, Espectros, publicado em 1919, encontramos poemas sobre temas históricos, lendários, mitológicos ou religiosos, com personagens como Cleópatra, Maria Antonieta, Judite, Sansão e Dalila, retratados em sonetos de nítida influência simbolista, na musicalidade, melancolia e na dimensão onírica dos versos.
O vocabulário da língua portuguesa ainda considera “poeta” apenas como substantivo masculino, mas Cecília nunca gostou de ser chamada de poetisa. Para ela, significava uma diminuição do seu trabalho, como se a chamassem de mulher “prendada”. Um sentido que até hoje se mantém, em oposição ao de poeta, que esse sim, teria sempre algo a dizer. O aviso de preferência está inclusive registrado em um poema Motivo:
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Poeta intimista e preocupada com a educação de qualidade, Cecília Meireles figura como um dos maiores nomes da Literatura Brasileira. Sua obra já apareceu em várias edições do Enem e também em muitos vestibulares.
Cecília Meireles é destaque na poesia brasileira e na literatura infantil, possui uma obra traduzida e musicada por diversos artistas, além de ter recebido importantes prêmios. A autora também atuou no campo da educação defendendo reformas educacionais e a construção de bibliotecas infantis no Brasil. Conheça uma das intelectuais mais importantes da língua portuguesa!
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Nesse vídeo, o professor Fefo situa a Cecília Meireles dentro do Movimento Modernista e apresenta características do livro Romanceiro da Inconfidência, desde o formato da obra até os aspectos histórico-sociais nele abordados. Acompanhe!
Cecília Meireles faleceu no dia 9 de novembro de 1964, em pleno apogeu de sua atividade literária. Recebeu, post mortem, o Prêmio Machado de Assis, da Academia Brasileira de Letras, pelo conjunto de sua obra.
Em 1922, ela casou-se com o artista plástico português Fernando Correia Dias, e com ele teve três filhas: Maria Elvira, Maria Mathilde e Maria Fernanda, atriz de sucesso. Enviuvou em 1935, mas cinco anos depois contraiu segundas núpcias com o professor Heitor Grillo.
Em 1910, concluiu o curso primário e recebeu, das mãos do inspetor de Ensino, à época o poeta Olavo Bilac (um dos principais nomes da poesia parnasiana brasileira), uma medalha de ouro com seu nome gravado, como prêmio pelo esforço desempenhado durante o curso.
O que singulariza esse livro dentro da obra de Cecília Meireles, além de sua perfeição técnica, é a abordagem de um fato da história política nacional, tema pouco comum em sua produção literária. O enredo histórico, porém, é abordado de maneira alegórica, simbólica, transcendendo a sua condição temporal, como nota Miguel Sanches Neto.
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Água, viagem, música, sonho e Oriente são as principais pedras-de-toque da poesia de Cecília Meireles, acompanhando o conjunto de sua obra poética. O fascínio pela Índia, por exemplo, já está presente em seu livro de estreia, em que se encontra o soneto intitulado Brâmane (“Ao longe, em suspiroso murmúrio, / Do Ganges rola a fúlgida serpente”).
Justificativa: No poema, Cecília utiliza os recursos da humanização e do intimismo para caracterizar a noite e a relação do eu-lírico com ela, sua única companheira. Já sobre a estrutura, os versos do poema apresentam sete sílabas poéticas, o que caracteriza o uso da redondilha maior.
De acordo com os críticos literários, os primeiros livros de Cecília Meireles apresentam uma nítida rarefação, revelando assim uma maior presença do imaginário simbolista, que vai sendo aos poucos incorporado à sua voz, marcando-lhe a diferença.
A obra mais conhecida de Cecília Meireles, no entanto, é o Romanceiro da Inconfidência, publicado em 1953, que utiliza o verso em redondilha maior para construir uma narrativa poética sobre a saga dos conjurados mineiros do século XVIII, alternando o tom lírico com o épico:
O Romanceiro da Inconfidência revela afinidades estéticas com os cancioneiros da Idade Média, e é considerado um dos poemas longos mais originais produzidos em nosso Modernismo, ao lado de obras como a Invenção de Orfeu, de Jorge de Lima (1895-1953), e a Contemplação de Ouro Preto, de Murilo Mendes (1901-1975).
Cecília Meireles foi uma das principais poetas da Segunda Geração do Modernismo. Nesta aula você conhecerá um pouco mais sobre sua vida, as características de sua poesia e sobre suas principais obras.
Tratando-se de escola literária, Cecília Meireles pertence à Segunda Geração Modernista. Entretanto, é possível encontrar em sua obra influências da poesia medieval, romântica, parnasiana e simbolista, como o uso de formas fixas, especialmente o soneto, técnicas tradicionais de versificação, temas filosóficos e espirituais e linguagem elevada, que tornam a sua obra singular no contexto histórico em que é desenvolvida.
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