O primeiro a acontecer foi o exílio dos israelitas do reino do norte (Samaria) efetuado pelos assírios, que é conhecido como cativeiro assírio. Ele ocorreu em duas fases, a primeira em 734 a. C. sob Tiglate-Pileser III (2 Reis 15:29). Logo após, em 722 a. C., sob Salmaneser e seu sucessor, Sargão II, quando a cidade de Samaria foi destruída e o reino do norte deixou de existir (2 Rs 17:5-6).
Em 444 a. C. Neemias lidera a última caravana que retorna para Jerusalém sob Artaxerxes I também. Nessa fase foi permitida a reconstrução da Cidade de Jerusalém e em 52 dias Neemias e outros judeus, mesmo com algumas oposições, reerguem os muros da cidade (Ne 6:15).
A mais terrível, quando ocorreu a queda de Judá, foi em 587-586 a. C. (Jr 52:29). Esta pode ser considerada a data oficial do início dos 70 anos do cativeiro. Você entenderá por que mais adiante.
A Bíblia descreve outras nações, além de Israel, sendo submetidas a cativeiros. Basicamente o cativeiro consistia na prática de uma nação vitoriosa selecionar entre os habitantes da nação derrotada prisioneiros para servirem como escravos, ou, no caso das mulheres, como esposas e concubinas.
Para entender como aconteceu o cativeiro babilônico, precisamos ler todo o contexto histórico dos reis de Israel e de Judá e principalmente ver também os profetas, tanto os menores, como os maiores.
O exílio dos judeus na Babilônia se deu, principalmente, por sua rebeldia e apostasia frente aos mandamentos de Deus. Os judeus se afastaram e se esqueceram de Deus, ignorando também os profetas que anunciaram o arrependimento.
Deus anunciou então a destruição de Jerusalém. Jeremias narra com dramaticidade o momento final e as últimas horas de Judá: “Os caldeus queimaram a casa do rei e as casas do povo e derribaram os muros de Jerusalém. O mais do povo que havia ficado na cidade, os desertores que se entregaram a ele e o sobrevivente do povo, Nebuzaradã, o chefe da guarda, levou-os cativos para a Babilônia” (Jr 39.8-9). A destruição atingiu os objetos sagrados: “Os caldeus cortaram em pedaços as colunas de bronze que estavam na Casa do SENHOR, como também os suportes e o mar de bronze que estavam na Casa do SENHOR; e levaram todo o bronze para a Babilônia” (Jr 52.17).
Acredita-se que na época do Novo Testamento, no século 1, mais de três milhões de judeus viviam fora da Palestina espalhados pelo Egito, Ásia Menor, Síria, Babilônia, Itália, Sicília e outras regiões do Império Romano.
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Além disso, o cativeiro babilônico foi um momento de reflexão para os hebreus. Eles começaram a questionar as razões pelas quais haviam sido levados para a Babilônia, e a buscar respostas na sua própria história e tradição religiosa. Foi nesse contexto que surgiram muitas das profecias que estão registradas no Antigo Testamento.
>> Estudo publicado originalmente pela Editora Cultura Cristã, na série Expressão, 2012. Usado com permissão.
O conhecimento científico em si não apresenta problemas para o jovem na corte da Babilônia, ou não deveria apresentar, mas é impossível encontrar esse conhecimento separado de pressupostos dos que os comunicam. Então é hora de lembrar-se do cativeiro e de tomar a mesma decisão de Daniel: contaminação, nem pensar.
No quinto mês e no sétimo dia do mês que eles já estavam em cativeiro, veio um capitão da guarda chamado Nebuzaradã, ele era servo do rei da babilônia, ele foi para Jerusalém, chegando lá, ele:
[…] Na verdade a primeira tradução foi para o aramaico, o idioma que muitos judeus que retornaram do exílio babilônico e do assírio começaram a falar. O texto de Neemias 8:7-8 é uma das provas das traduções […]
Após cerca de 135 anos da queda de Samaria e do exílio imposto aos habitantes do reino do norte, em 586 a.C. foi a vez do reino do sul ser derrotado, e Jerusalém cair sob o domínio de Nabucodonosor II da Babilônia (2Rs 25:1-7).
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Precisamente 11 anos depois, em 587 a.C., houve uma nova rebelião no Reino de Judá, ocorre a terceira deportação e a consequente destruição de Jerusalém e seu Templo. Governando os poucos judeus remanescentes na terra de Judá - os mais pobres - ficou Gedalias nomeado por Nabucodonosor II.
Quando Ciro, O Grande, conquistou para o Império Persa a cidade da Babilônia, ele libertou do cativeiro, imposto por Nabucodonosor, um conhecido povo antigo, habitante da. região palestina. Qual foi este povo libertado: a) Os fenícios.
Tômiris levou seus exércitos para se defender contra um ataque de Ciro, o Grande, do Império Aquemênida, tendo derrotado e o matado em 530 a.C. (embora isso seja discutível pois Heródoto menciona que esta foi apenas uma das muitas histórias relacionadas com a morte de Ciro, o Grande).
O sucessor de Ciro foi seu filho Cambises, que governou de 529 a 522 a.C. Como Cambises morreu sem deixar herdeiros, Dario I, com o apoio de nobres persas, passou a ocupar o trono imperial após debelar uma tentativa de usurpação. Dario foi um dos mais poderosos imperadores da antiguidade.
Ciro cresceu, tornou-se um valente guerreiro e, conforme o tal sonho profético, venceu o avô em batalha, tomando-o como prisioneiro.
Nabucodonosor
Iraque
A Babilônia está no centro do mapa; linhas paralelas no fundo parecem representar os pântanos do sul, e uma linha curvada que vem do norte-nordeste, parece representar as montanhas de Zagros. Existem sete pequenos círculos interiores nas áreas perimetrais dentro do círculo e aparecem para representar sete cidades.