Na poesia Ismália passa por uma desorientação mental, um caos psíquico como vemos logo nos primeiros versos "Quando Ismália enlouqueceu, pô-se na torre a sonhar". A moça se perdeu em sua loucura. ... A lua é o elemento principal da poesia.
Alphonsus de Guimaraens
O poema Ismália, de Alphonsus de Guimaraens, conta o que acontece quando uma jovem se joga ao mar na tentativa de encontrar a Lua, e morre. Neste poema, Ismália fica louca e se prende em uma torre. ... É assim que vemos que ela acabou encontrando as duas Luas: sua alma subiu ao céu e seu corpo desceu ao mar.
Os dois últimos versos dizem: "Sua alma subiu ao céu, Seu corpo desceu ao mar…" A informação sugerida é de que Ismália morreu afogada.
O tema do poema é a loucura de Ismália. As antíteses acentuam essa temática porque deixam clara a divisão de Ismália, sua loucura. O fato de ela sentir-se perdida, insatisfeita, incapaz de escolher entre desejos contrários.
Os elementos do texto que evocam religiosidade são : Melancolia , musicalidade . ... Amor e morte para Alphonsus é tratada de maneira diferente com a melancolia e a musicalidade , a dor parece um sentimento real , uma forte carga de emoção.
Resposta: O autor evidencia o desejo de Ismália por chegar até a lua. A apresenta como uma pessoa que havia enlouquecido, e por isso, passava dias a sonhar com a figura do luar.
Viu uma lua no céu, Viu outra lua no mar. No sonho em que se perdeu, Banhou-se toda em luar... Queria subir ao céu, Queria descer ao mar... E, no desvario seu, Na torre pôs-se a cantar...
A obra de Alphonsus de Guimaraens apresenta marcas como o misticismo, a espiritualidade e a religiosidade católica. A escolha dos temas como a morte, a dor e o sofrimento advém de sua própria história.
Nas três estrofes iniciais do soneto, a expressão “Há de” se repete dando um tom de musicalidade em referência a lua. Vamos analisar a função da figura de linguagem e a repetição da expressão “Há de”.
O fato de preferirem as palavras névoa, neblina, e palavras do gênero, transmite a ideia de uma obsessão pelo branco (outra característica do simbolismo) como podemos observar no poema de Cruz e Sousa: "Ó Formas alvas, brancas, Formas claras De luares, de neves, de neblinas!... Ó Formas vagas, fluidas, cristalinas...
"Missal" e "Broquéis" são consideradas as obras que inauguram no Brasil o Simbolismo, movimento literário do século 19 que defende a presença da emoção e da subjetividade humana na arte. Elas são de autoria de Cruz e Sousa, um dos ícones da escola simbolista no país.
A obra de Cruz e Souza é marcada pela musicalidade, subjetivismo, individualismo, pessimismo, misticismo e espiritualidade. Tal qual as obras de outros poetas simbolistas, seus escritos estão repletos de figuras de linguagem: metáfora, aliteração, sinestesia, etc.
João da Cruz e Sousa (Nossa Senhora do Desterro, 24 de novembro de 1861 — Curral Novo, 19 de março de 1898) foi um poeta brasileiro. Com a alcunha de Dante Negro ou Cisne Negro, foi um dos precursores do simbolismo no Brasil.
Opondo-se ao progresso da ciência e das tecnologias e o modo de pensamento mais racional do final do século XIX, o movimento Simbolista buscou o que até então estava em segundo plano, explorou a vida espiritual, o mistério, o subjetivismo, o inexplicável e o individualismo.