A Queda do Muro de Berlim significou o fim da Guerra Fria, a reunificação das duas Alemanhas, o término dos regimes socialistas e o início da globalização.
O episódio de 4 de junho de 1989 ficou conhecido como o Massacre da Praça da Paz Celestial, e culminou num endurecimento da censura e do controle político na China. Até hoje, não há números oficiais de vítimas do massacre (variam de 400 a 800, segundo o jornal americano The New York Times, até 10 mil, de acordo com a Cruz Vermelha).
O exemplo mais simbólico da abertura da Cortina de Ferro foi justamente o evento que culminou na queda do muro: na Alemanha Oriental, no dia 4 de novembro de 1989, meio milhão de pessoas foram ao local da barreira pedir o afrouxamento das fronteiras e facilidades para viajar. Sem conseguir conter a manifestação, o governo permitiu viagens em anúncio no dia 9. Para comemorar, os manifestantes começaram a depredar o muro, atravessar a fronteira e abraçar seus compatriotas ocidentais.
Houve também a necessidade de recuperar a verdade escondida pelo antigo regime: imediatamente depois da queda do muro, burocratas dos órgãos políticos e de repressão (como a Stasi, a polícia secreta) começaram a destruir documentos. Iniciativas populares até hoje buscam reconstituir essa memória, literalmente montando um quebra-cabeça das páginas rasgadas. Todo o processo burocrático de unificação foi oficialmente encerrado no dia 3 de outubro 1990.
A queda do Muro de Berlim não foi o motor das revoluções por independência nas repúblicas soviéticas, mas foi um de seus maiores símbolos. Protestos vinham acontecendo de forma sincronizada nos países do Bloco Leste (Europa Central e Oriental) desde o início do ano, e a revolução ainda se espalhou para os países bálticos (Letônia, Lituânia, Estônia), até chegar à Ásia Central (Cazaquistão, Turcomenistão).
Ocuparam postos na fronteira e começaram a pular o muro e derrubá-lo por iniciativa própria, na virada do dia 9 para o dia 10 de novembro de 1989. A reunificação da Alemanha foi concluída em 1990. Já a União Soviética se dissolveu em 1991, considerado o ano que marcou o fim da Guerra Fria.
A partir de junho, o Partido Comunista Soviético permitiu pela primeira vez que os países fizessem eleições próprias. Mas nada disso adiantou, até que, em dezembro de 1991, a União Soviética foi oficialmente desmembrada.
O processo do fim da Alemanha Oriental se espalhou por todo o bloco comunista e todos os países da Europa do Leste mudaram de regime político. Estas mudanças alcançaram inclusive, à URSS e, em 1991, se decretou o fim da União Soviética.
Por conseguinte, no dia 8 de março de 1989, o engenheiro Winfried Freudenberg cai com seu balão de gás, sendo a última pessoa a perecer ao tentar cruzar o muro.
O dia 9 de novembro marca o aniversário da queda do Muro de Berlim, que ocorreu em 1989, na Alemanha. A estrutura de concreto, que dividia o país física e ideologicamente desde 1961, foi destruída durante uma manifestação popular que marcou o início do processo de reunificação alemã e da derrocada do comunismo na Europa oriental.
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A União Soviética estava enfrentando uma intensa crise que se refletiu nos países que integravam o bloco. Com uma economia ruim e pouca qualidade de vida, a população dos países socialistas começaram a se manifestar contra o regime.
Estas mudanças se deviam a péssima situação financeira da Alemanha Oriental e o país pediu empréstimos para seu aliado tradicional, a União Soviética. Porém, desta vez, a própria URSS atravessava um momento econômico delicado pelos gastos em armamentos e a Guerra do Afeganistão e não pode socorrer seu aliado.
Acredita-se que mais de 100 pessoas tenham morrido ao tentar atravessar o Muro de Berlim. A primeira pessoa a ser morta pelos soldados tentando atravessar o muro foi o alfaiate Günter Litfin, baleado no dia 24 de agosto de 1961, onze dias após a construção da barreira.
O colapso vivenciado pelo sistema socialista intensificava a insatisfação da população do leste europeu. Após o anúncio feito pelo porta-voz do Partido Socialista Unificado da Alemanha sobre a abertura das fronteiras entre a Alemanha Oriental e Alemanha Ocidental, a população se mobilizou.
Embora a Guerra Fria não tenha sido um conflito formalmente declarado, foi formalmente encerrado. O fato aconteceu no chamado Encontro de Malta, entre 2 e 3 de dezembro de 1989, durante o qual o presidente dos Estados Unidos, George H. W. Bush, e da União Soviética, Mikhail Gorbatchov, declararam o fim das hostilidades. Nenhum acordo foi assinado, mas Bush declarou apoio à Perestroika, movimento de reformas políticas e sociais promovido pelo líder soviético.
Sendo assim, a Alemanha Oriental acena para os ocidentais. Estes oferecem um crédito financeiro, mas o condicionam ao respeito aos Direitos Humanos e a gestos concretos como a libertação de prisioneiros.
A divisão da Alemanha começou imediatamente após o fim da Segunda Guerra Mundial. Ocupado pelas quatro forças Aliadas (Estados Unidos, Reino Unido, França e União Soviética), o país foi retalhado em quatro setores. Mais tarde, por causa das diferenças ideológicas, o processo culminou na formação de dois territórios: o Ocidental, conhecido como República Federal da Alemanha, uma democracia sob influência do bloco capitalista; e o Oriental, denominado República Democrática da Alemanha (RDA), um país oficialmente comunista e membro da União Soviética.
Num dos controles de fronteira, chamado "Bornholmer Strasse", a pressão é tanta que os portões são abertos e a população começa a atravessar as fronteiras.
A chamada Cortina de Ferro, política soviética de se manter fechada para o resto do mundo, já não era mais sustentável em um planeta globalizado. Desde 1985 como secretário-geral do Partido Comunista, e de 1988 como presidente da União Soviética, Mikhail Gorbatchov tentava manter a estrutura de pé, cedendo aos anseios da população por mais liberdade e abertura, ao mesmo tempo em que tentava reformar uma economia colapsada. Mas o que estava sendo oferecido ainda era pouco, e os protestos começaram a se espalhar pelas repúblicas europeias.
No entanto, isto foi o suficiente para que milhares de pessoas fossem aos postos fronteiriços. Por isso, na noite daquele mesmo dia, mais precisamente às 23h, o muro começa a ser derrubado por berlinenses eufóricos com marretas, martelos e picaretas.
O Muro de Berlim caiu dia 9 de novembro de 1989. A Queda do Muro de Berlim significou o fim da Guerra Fria, a reunificação das duas Alemanhas, o término dos regimes socialistas e o início da globalização. Simbolicamente, representa a vitória do capitalismo sobre o socialismo.
O Muro de Berlim foi construído em 1961, ao redor da cidade de Berlim Ocidental, a capital da Alemanha Ocidental. Essa construção tinha como proposta isolar essa cidade e fechar suas fronteiras com a Alemanha Oriental. Foi um dos grandes símbolos que evidenciaram a polarização do mundo no período da Guerra Fria.
Resposta: O Muro de Berlim é o símbolo da Guerra Fria. Explicação: Durante a Guerra Fria existiam duas Alemanhas, a Ocidental capitalista e a Oriental socialista, a cidade de Berlim era dividida em duas partes também; uma capitalista e a outra socialista, estas partes eram separadas por um muro.