O solipsismo é a consequência extrema de se acreditar que o conhecimento deve estar fundado em estados de experiência interiores e pessoais, não se conseguindo estabelecer uma relação direta entre esses estados e o conhecimento objetivo de algo para além deles. ...
Como se pode interpretar o individualismo no pensamento de Descartes? O simples fato de sermos dotados de idéias inatas,colocadas por Deus em nós onde a capacidade racional dentro de nós mesmos leva o apontamento de Descartes como um dos idealistas do individualismo.
Individualismo é um conceito político, moral e social que exprime a afirmação e a liberdade do indivíduo frente a um grupo, à sociedade ou ao Estado. ... O exercício da liberdade individual implica escolhas, que, nas sociedades contemporâneas, frequentemente estão associadas a um determinado projeto.
Como pode se entender o subjetivismo de Descartes? Descartes buscava no individuo a capacidade de pensar, raciocinar, ter suas próprias ideias e questionar, estas características descartam as emoções do individuo, estudando o homem de maneira subjetiva.
O anti-individualismo afirma que as naturezas de muitos estados mentais depende constitutivamente das relações entre o indivíduo, naqueles estados, e outras coisas. As naturezas de muitos estados mentais somente podem ser constitutivamente explicadas por referência a um ambiente ou assunto mais amplo.
2 – A posição cética de Descartes pode ser caracterizada como moderada, visto que ele utiliza o ceticismo para chegar à verdade a partir de um método. 3 – O papel de Deus para Descartes é de um ser muito poderoso que manipula os pensamentos dos indivíduos.
Para Descartes, o pensamento é o lugar da verdade, é o puro intelecto, e é por meio dele que adquirimos ideias claras e distintas. Se duvido, eu penso; se penso, eu existo. ... É preciso um entendimento de si e do mundo para que se chegue a uma verdade maior que as tentações do mundo sensível.
Nesta ordem de ideias, Descartes admite a existência de três substâncias:
Em Descartes, res cogitans ('coisa pensante') é o sujeito pensante, que encontra obstáculo numa res extensa ('coisa extensa'), que é o corpo, a realidade deste mesmo ou a matéria. Na perspectiva de Descartes, a realidade comporta dois aspectos: o extensivo e o qualitativo. ...
A Substância Pensante (Res Cogitans) era o aspecto racional, intelectual, dos seres humanos, e estava associado com a ideia de alma e com a ideia de uma razão que existe para além do corpo. Já a Substância Extensa era o aspecto físico, material, da experiência humana.
Apenas a substância divina é incriada e infinita, e é em relação a ela que as outras existem. É, esta substância, portanto, a res divina. A substância incriada, infinita e responsável pelas outras substâncias todas, é Deus.
RES EXTENSA – CORPO Coisas 'extensas', [...], são o assunto da física cartesiana.
Racionalismo em Descartes. Descartes distingue três tipos de ideias: inatas, adventícias e factícias. ... A resposta de Descartes é a de que para além das ideias adventícias e factícias os homens possuem ideias inatas, ideias que, nascidas connosco, são como que a marca do criador no ser criado à sua imagem e semelhança.
Dualismo cartesiano ou de substância O dualismo de substâncias é um tipo de dualismo mais famoso por René Descartes, que afirma que existem dois tipos de fundamento: mental e corporal. Essa filosofia afirma que o mental pode existir fora do corpo e que o corpo não pode pensar.
O cartesianismo é um movimento intelectual suscitado pelo pensamento filosófico de René Descartes (Cartesius) durante os séculos XVII e XVIII. Descartes é comumente considerado como o primeiro pensador a enfatizar o uso da razão para desenvolver as ciências naturais.
René Descartes propôs o dualismo das substâncias (que seriam uma entre duas coisas: res cogitans ou res extensa). Para ele o espírito e o corpo seriam nitidamente distintos. Espírito e matéria constituiriam dois mundos irredutíveis, assim não seriam nunca uma substância só, mas sempre duas substâncias distintas.
Em filosofia, o dualismo opõe-se às várias formas de monismo, dentre as quais o fisicalismo e o fenomenismo. Refere-se à relação matéria-espírito, fundada sobre a afirmação de que os fenômenos mentais são exteriores ao mundo físico.
(ANDRADE, 2010, p. 27). Descartes demonstra a superioridade da alma em relação ao corpo, devido ao uso da razão, mas isto não significa que o corpo deva ser desprezado, pois, sem ele, a alma não teria motivo de existir, ela apenas tem sentido unida ao corpo.
Aristóteles