As principais fontes potenciais de contaminação das águas subterrâneas são: os lixões; aterros mal operados; acidentes com substâncias tóxicas; atividades inadequadas de armazenamento, manuseio e descarte de matérias primas, produtos, efluentes e resíduos em atividades industriais, como indústrias químicas, ...
Chorume é o nome dado a um líquido escuro que contém alta carga poluidora e é proveniente de matérias orgânicas em putrefação. ... Essa substância é encontrada em aterros sanitários, lixões e também em cemitérios, sendo que o nome dado ao líquido resultante da decomposição de cadáveres é o necrochorume.
O acúmulo de chorume no meio é um grande problema ambiental. Pode causar a poluição dos lençóis freáticos e outros mananciais e depósitos aquíferos subterrâneos. Mais diretamente, o chorume contamina o solo no local onde é formado.
O Chorume é um material em estado líquido que se origina a partir da decomposição de matéria orgânica nos aterros sanitários. O chorume é considerado como uma forma de poluição, especialmente porque afeta as águas e com isso, também a saúde humana.
O lixão desprovido de estrutura ideal para tratamento do lixo tem como consequências: a poluição do solo, das águas superficiais e subterrâneas, além da poluição atmosférica. Outro agravante é a proliferação de doenças como diarreia, amebíase, parasitose, entre outras.
O chorume destrói a vegetação se jogado no solo, além de contaminá-lo, e tira a oxigenação da água, matando espécies, devido a sua alta concentração de Demanda Biológica de Oxigênio (DBO). O ideal seria que a matéria orgânica que gera o líquido fosse separado e não jogado nos lixões.
Na composteira, o chorume resulta da decomposição de matéria orgânica pura. Por isso, ele não é tóxico e pode ser utilizado como fertilizante de solo e pesticida natural. A transformação do resíduo em húmus, ou adubo orgânico, é feita por seres detritívoros e decompositores, como as minhocas.
Mas, atenção, se o chorume for guardado em um ambiente fechado e por muito tempo, o seu cheiro se torna forte e desagradável. Por isso, não acumule esse material em casa durante longos períodos. A aplicação pode ser feita a cada 15 dias em vasos, canteiros e jardins.
A compostagem de alimentos orgânicos pode diminuir o volume do chorume nos aterros, além de produzir biofertilizante (fertilizante natural). “Se o chorume for resultado apenas da decomposição da matéria orgânica ele é um biofertilizante que, diluído em água, pode servir de adubo para o solo”, explica Franceschini.
O sistema de coleta do chorume é feito, normalmente, na base do aterro, onde o material é capitado através de drenos. Só depois de coletado ele é enviado para lagoas ou tanques preparados para receber o efluente. Esses tanques devem ser fechados e as lagoas impermeabilizadas, para receber de forma correta o material.
O lixo que chega no aterro passa por um processo onde drenam o chorume e depositado em tanques, em seguida, recebe três tipos de produtos químicos e passado por um processo eletromagnético, onde as células são dissociadas e é retirado todo contaminante do líquido. Chegando ao fim, o líquido é filtrado três vezes.
De forma geral, o chorume pode apresentar elevadas concentrações de sólidos em suspensão, compostos orgânicos, amônia e compostos inorgânicos (incluindo metais pesados). ... Por isso, nos aterros sanitários o solo precisa ser protegido para evitar que o chorume se infiltre e atinja águas subterrâneas.
Para utilizá-lo como fertilizante de solo, é preciso dissolver cada parte de chorume em dez partes de água. Para utilizá-lo como pesticida natural, dissolva chorume em água na proporção de meio a meio e borrife nas folhas dos vegetais no final da tarde, para não haver queimadura de sol nas plantas.
Devido à claridade, as minhocas mergulharão para o fundo e com isso, pode-se retirar aos poucos a camada de cima. Raspe a camada superior do húmus com uma pazinha de lixo (ou qualquer outra ferramenta ou instrumento que você achar mais adequado) até o ponto em que a concentração de minhocas será alta.
Controle da umidade Caso constate esse gotejamento, é necessário colocar mais material seco, como folhas secas, palhas, terra vegetal seca ou serragem. Ao inserir o material seco, é importante remexer a mistura. Da mesma forma que não pode haver excesso de umidade, a composteira também não pode ficar muito seca.
Excesso de umidade Se houver gotejamento, coloque mais material seco (dê preferência para serragem, folhas secas, material palhoso seco e terra vegetal seca). Em seguida, remexa a mistura. Se sua composteira estiver seca, acrescente pedaços de fibra de coco umedecida, vegetais frescos ou mesmo água.
Dica 5 -Antes de mexer na composteira higienize a parte de fora das caixas, da tampa e a torneira. Você pode utilizar: um pano limpo com álcool a pelo menos 70%, ou faça uma solução de quatro colheres de chá (20 mL) de água sanitária por litro de água. Se desejar pode usar luvas para qualquer parte do processo.
Há 2 duas maneiras que recomendamos. A primeira consiste em apertar o conteúdo da caixa cheia na parte da frente (parede com o adesivo da minhoca) ao invés de retirar o húmus no momento da troca das caixas. Desta maneira, o composto ficará de um lado só da caixa, deixando o outro vazio.