Localizada ao norte da capital do Estado, Lagoa Santa pertence à Região Metropolitana de Belo Horizonte. Fundada em 1733 por Felipe Rodrigues, tropeiro viajante, vindo de São Paulo, que se estabeleceu no local, batizando a cidade primeiramente como Lagoa Grande e Lagoa das Congonhas do Sabarabuçu.
Analisando a morfologia craniana do “Homem de Lagoa Santa”, Lund considerou-a “primitiva”, pensando ser um tipo de crânio com arcos superciliares. O famoso conjunto está entre os esqueletos humanos mais antigos até hoje descobertos no continente americano.
Sobre o povo de Lago Santa temos que eles viviam na atual região de Minas Gerais e era um povo que vivia da caça e da coleta bem como da pesca. Importante notar que a descoberta sobre esse povo ocorreu na Gruta do Sumidouro, perto de Lagoa Santa, MG.
“Aqui os alimentos naturalmente disponíveis – muitas frutas e tubérculos – podem gerar mais cáries.” Ele aposta no pequi e no jatobá, muito usados até hoje na região, como uma fonte alimentar já naquele tempo. São frutos ricos em carboidratos e fragmentos carbonizados foram encontrados nos sítios de Lagoa Santa.
Nossa Luzia tinha mais ou menos 20 anos de idade quando morreu. ... Fazia parte do Povo de Luzia, um dos povos que viveram na região de Minas Gerais, em diferentes períodos. Viviam da caça, da pesca e da coleta de frutas e outros vegetais.
Resposta. Resposta: baixa, pois muitas crianças morriam cedo e pouquíssimos adultos atingiam 30 anos de idade.
Resposta. Resposta: Ossadas humanas descobertas na região de Lagoa Santa estão desafiando as teorias a respeito da ocupação humana do continente americano por dois motivos. Explicação: Primeiro, porque os fósseis encontrados são bem mais antigos do que as datas estabelecidas por essas teorias para a ocupação da América ...
Patrimônio Arqueológico – Primeiras Ocupações Humanas A região de Lagoa Santa se destaca em função do seu rico patrimônio arqueológico e paleontológico, contando com mais de 180 anos de pesquisas, e registros de ocupações humanas que remontam a 11.
O sítio arqueológico da região onde foi detectado maior maior volume de sepultamentos humanos é o de Santana do Riacho, em Santa Luzia. Escavado pelo professor da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), André Prous, no final dos anos 70, lá foram localizados 40 indivíduos.
1834
Resposta: Em Lagoa Santa, as pesquisas Iniciaram com a chegada de um dos naturalistas, o Dinamarquês Peter w. Lund, na cidade de Curvelo, Minas Gerais, em 1834. Foi encontrado Restos de Esqueletos Humano, em apenas 6 grutas, tendo uma delas a mais marcante, a Gruta do Sumidouro.
Essa data recuada no tempo estimulou Annette Laming-Emperaire, destacada arqueóloga francesa, a estabelecer em Lagoa Santa a famosa missão franco-brasileira, durante a década de 1970. Além de poços-testes realizados em vários sítios da região, a missão dedicou-se, sobretudo, à escavação do sítio Lapa Vermelha IV (5).
Os estudos já renderam diversos achados de destaque, incluindo o caso mais antigo de decapitação encontrado até hoje nas Américas. Também estão sendo feitas importantes constatações sobre o modo de vida, a dieta e a saúde dessas populações.
Os estudos de Lagoa Santa podem revelar sobre a história do Brasil no sentido de apresentarem dados extremamente importantes em relação a origem do homem ancestral.
Luzia apresentou uma datação relativa entre 11 mil e 11,5 mil anos, o que faz do crânio um dos mais antigos do Brasil e também de todo o continente americano. Luzia é uma das peças mais importantes da história natural da América porque representou uma revolução nos estudos sobre o povoamento do continente americano.
Estudos de datação apontaram que o fóssil abrigado no Museu Nacional era uma mulher que estava na faixa dos 20 anos quando morreu, tinha 1,5m de altura e possuía traços negroides, com nariz largo e olhos arredondados.
Deve-se considerar que foi na pré-história que a humanidade pode desenvolver uma série de estruturas fundamentais para a sobrevivência, tais como o domínio do fogo, da roda, da agricultura, da pecuária, da fabricação de ferramentas e armamentos básicos, e da formação de grupos sociais mais sólidos e organizados.
Resposta: O uso do metal em sociedades pré-históricas trazia muito mais vantagens que desvantagens, já que estas sociedades tinham ganhos de produção consideráveis ao produzir mais em menos tempo com as ferramentas de metal.
Viviam em quase todo o território nacional entre 50 mil e 2,5 mil anos. Ocupavam do Sul ao Nordeste, habitavam cavernas e a floresta, usavam arcos e flechas, boleadeiras e bumerangues feitos de pedra. Alimentavam-se de carne de caça de pequenos animais, peixes, moluscos e frutos.
E como esse século acompanha o desenvolvimento humano em um momento que não havia escrita, tal momento foi nomeado de Pré-História, isto é, foi considerado um período anterior à existência da História humana. A Pré-História concentra um período que vai de 3 milhões de anos AP a 6500 anos AP (ou 3500 a.C.).