Os músculos estriados esqueléticos fixam-se aos ossos geralmente por meio de cordões fibrosos, chamados tendões. Possuem contração vigorosa e voluntária, isto é, seus movimentos obedecem a nossa vontade. Exemplos: os músculos das pernas, dos pés, dos braços e das mãos.
O tecido muscular estriado esquelético está ligado aos ossos e destaca-se pela presença de vários núcleos e estriações transversais. O tecido muscular é caracterizado pela presença de células alongadas que apresentam capacidade de contração.
O músculo estriado esquelético é caracterizado por ter contração voluntária, ou seja, que ocorre de acordo com a nossa vontade. Os músculos não estriados e cardíacos, por sua vez, apresentam contração involuntária.
A contração do músculo esquelético ocorre com a ação de impulsos nervosos, liberando íons cálcio que atuarão com moléculas de ATP no movimento dos filamentos das miofibrilas. O músculo esquelético é o responsável pelos movimentos do corpo dos vertebrados.
A contração em músculos esqueléticos ocorre graças à presença de duas proteínas importantes: a actina e a miosina. Os músculos esqueléticos são formados por centenas de células alongadas conhecidas como fibras musculares.
A concentração de cálcio (Ca2+) mostra ser uma condição delimitadora para a manutenção da homeostasia celular. Sua ação nos processos de ativação dos eventos de contração muscular é decisiva, bem como para determinar o desacoplamento do conjunto actina-miosina.
Portanto, o ATP possui três funções primordiais na contração muscular, fornecendo energia para o encurtamento do sarcômero, viabilizando o desligamento actomiosínico por interação físico-química ao filamento espesso e suportando a bomba de cálcio, o que encerra a ciclagem das pontes cruzadas.
Dentro das células, a maior parte do cálcio está sequestrada no retículo endoplasmático e nas mitocôndrias. O retículo capta cálcio com mais afinidade do que a mitocôndria, absorvendo os íons quando as concentrações são menores. Mas as mitocôndrias têm maior capacidade de armazenamento.
O tratamento da hipercalcemia varia de acordo com a sua causa, sendo considerada uma urgência caso provoque sintomas ou atinja o valor de 13 mg/dl. Como forma de reduzir os níveis de cálcio, o médico poderá indicar uso de soro na veia e remédios como diuréticos, calcitonina ou bifosfonatos, por exemplo.
Ao ligar íons de cálcio, a troponina altera sua forma e desliza a tropomiosina para fora, expondo os sítios de ligação actina-miosina; -A miosina interage com a actina em ciclos de pontes cruzadas, como descrito anteriormente.
O diagnóstico da falta de cálcio no corpo é feito através de um exame de sangue convencional, no entanto, para saber se os ossos estão fracos, é necessário a realização de um exame que se chama de densitometria óssea.