O ducto pancreático (também chamado de ducto de Wirsung) percorre o comprimento do pâncreas e termina na segunda porção do duodeno, na ampola de Vater (hepatopancreática). O ducto biliar comum geralmente se une ao ducto pancreático neste ponto ou próximo dele.
O duto pancreático (ou duto de Wirsung) é um duto ligando o pâncreas ao duto biliar comum para fornecer sucos pancreáticos que auxiliam a digestão fornecida pelo "pâncreas exócrino".
Ectasia significa dilatação do ducto pancreático, canal que leva a secreção pancreática do pâncreas para o intestino. Existem diversas causas que podem levar à ectasia do ducto. O melhor é procurar o Cirurgião Geral ou Cirurgião do Aparelho Digestivo para uma melhor investigação.
Ácinos pancreáticos: Responsáveis por fabricar o suco pancreático. Por isso, apresentam um canal excretor. Ilhotas de Langerhans: Dispostas de forma irregular, são responsáveis por secretar os hormônios insulina e glucagon, os quais são liberados diretamente na corrente sanguínea.
A função exócrina do pâncreas é de produzir suco pancreático, que é uma secreção composta por enzimas digestivas que contribuem para o processo de digestão de proteínas, carboidratos, triglicerídeos e ácidos nucleicos.
As células acinares são responsáveis pela liberação de enzimas digestivas e outros componentes não enzimáticos (bicarbonato) no duodeno, para facilitar a digestão.As Ilhotas de Langerhans são responsáveis pela função endócrina do pâncreas.
As células beta são células endócrinas nas ilhotas de Langerhans do pâncreas. Elas são responsáveis por sintetizar e secretar o hormônio insulina, que regula os níveis de glicose no sangue.
O polipeptídeo pancreático (PP) é um polipeptídeo secretado pelas células PP no pâncreas endócrino. Ele consiste de 36 aminoácidos e tem um peso molecular de aproximadamente 4200 Da. O polipetídeo pancreático é um antagonista da colecistoquinina. Ele suprime a secreção pancreática e estimula a secreção gástrica.
O pâncreas possui dois tipos principais de células:
Em cada ilhota de Langerhans, dois tipos de células são responsáveis pela síntese dos hormônios pancreáticos: as células alfa, que produzem glucagon, e as células beta, responsáveis pela síntese de insulina.
Não pare agora... Tem mais depois da publicidade ;) A função endócrina do pâncreas corresponde à sua capacidade de produzir insulina e glucagon, dois hormônios que garantem níveis adequados de açúcares no sangue.
Dentro dessas ilhotas, encontram-se quatro tipos de células: as células beta, responsáveis pela produção de insulina; as células alfa, produtoras de glucagon; as células delta, que liberam somatostatina; as células PP, que produzem peptídios pancreáticos.
A insulina, descoberta em 1921 pelo médico russo Nicolae Paulescu (1869-1931), é um hormônio produzido nas células β das ilhotas pancreáticas, ou ilhotas de Langerhans, presentes no pâncreas. Essa estrutura é uma glândula mista, cuja parte endócrina produz a insulina, e a exócrina produz o suco pancreático.
É um hormônio secretado pelo pâncreas que controla o nível de glicose no sangue. A insulina funciona como uma chave para a glicose entrar nas células e ser utilizada como fonte de energia.
O receptor de insulina é uma glicoproteína presente na membrana plasmática das células-alvo, sendo constituída de duas subunidades diferentes (alfa e beta), que estão ligadas por pontes dissulfeto. A subunidade alfa é externa à célula, enquanto que a subunidade beta comporta-se como uma proteína transmembrana.
Sinalização da insulina via Akt, fosforila e inativa a GSK-3, reduzindo a fosforilação da enzima glicogênio sintetase e aumenta sua atividade. A mesma via ativa a fosfatase 1, que auxilia na redução da gliconeogênese, defosforilando a glicogênio sintetase.
O resultado da ligação da insulina ao seu receptor é uma cascata de reações de fosforilação de diversos substratos incluindo o IRS1-4, que irá integrar o metabolismo intermediário ao seu efeito celular final (CAMPOREZ; ALMEIDA; MARÇAL, 2013).
Receptores tirosina quinases (RTKs) são uma classe de receptores ligados a enzima encontrados em humanos e em muitas outras espécies. ... Os receptores então anexam fosfatos à tirosinas nos domínios intracelulares um do outro. A tirosina fosforilada pode transmitir o sinal para outras moléculas na célula.
Em Farmacologia: Receptor - local onde o fármaco interage e produz um efeito farmacológico. Proteínas possuidoras de um ou mais sítios que, quando ativados por substâncias endógenas, são capazes de desencadear uma resposta fisiológica.
Quando doses extremamente elevadas de acetilcolina são usadas, o tecido torna-se menos sensível, mas não a todos os agonistas; isso é uma dessensibilização não específica. ... Isso pode ser consequência da perda de potássio intracelular.
Agonistas ativam receptores que produzem a resposta desejada. Os agonistas convencionais aumentam a proporção de receptores ativados. Os agonistas inversos estabilizam o receptor na sua conformação inativa e agem de forma semelhante aos antagonistas competitivos.
Tipos de Agonistas Existem vários tipos, que incluem endógenos, exógenos, fisiológicos, superagonistas, completos, parciais, inversos, irreversíveis, seletivos e co-agonistas.
Em bioquímica, um agonista é uma substância capaz de se ligar a um receptor celular e ativá-lo para provocar uma resposta biológica, uma determinada ação na célula, geralmente similar à produzida por uma substância fisiológica. Enquanto um agonista causa uma ação, um antagonista bloqueia a ação do agonista.
A interação entre uma micromolécula com seu sítio de ação no sistema biológico (receptor) ocorre durante a fase farmacodinâmica e é determinada por forças intermoleculares, como interações hidrofóbicas, eletrostáticas, covalentes e estéricas.
Quando um fármaco se liga a um receptor, pode estabilizá–lo em uma conformação ativa ou inativa; a partir deste conceito, é possível dividir os fármacos em agonistas e antagonistas. ... ( ) Um antagonista competitivo liga–se reversivelmente ao sítio de um receptor, estabilizando–o em uma conformação ativa.
Os denominados antagonistas agem como bloqueadores dos receptores, ou seja, diminuem as respostas dos neurotransmissores, presentes no organismo. O antagonismo pode diminuir ou anular o efeito do agonista. Os medicamentos sem prescrição médica, se misturados podem ser perigosos, podendo os mesmos interagir entre si.
( ) Pode-se reverter a ação de antagonistas não competitivos, pelo aumento da concentração de agonista próximo ao receptor. ( ) Um antagonista competitivo liga-se reversivelmente ao sítio de um receptor, estabilizando-o em uma conformação ativa.