Xeno quer dizer estranho e biótico à vida. Xenobióticos, classificação que se dá a um conjunto de substâncias estranhas à composição original do alimento e vários produtos químicos.
Metabolismo dos xenobióticos Indutores Enzimáticos ocorre através da nova síntese de nova enzima ou através da redução na degradação proteolítica da enzima Classe terapêutica Hipnóticos Anticonvulsivantes Ansiolíticos Antipsicóticos Antiinflamatórios Antiasmáticos Inibidores Enzimáticos Fármacos Etanol, Glutetimida ...
Pharm. A superfamília das proteínas chamadas enzimas do citocromo (CYP) P450 é envolvida na síntese e no metabolismo de uma escala de componentes celulares internos e externos. ... Quando encadernadas ao monóxido de carbono, estas proteínas produzem um espectro com um comprimento de onda em aproximadamente 450 nanômetro.
Citocromo P450 (abreviado CYP, P450 ou CYP450) é uma superfamília ampla e diversificada de proteínas responsáveis por oxidar um grande número de substâncias para torná-las mais polares e hidrossolúveis.
A superfamília do citocromo p450 é responsável pelo metabolismo de diversas medicações e conforme o polimorfismo presente pode aumentar ou reduzir esta metabolização. A atividade metabólica do sistema CYP450 é dependente da idade. Em relação à atividade metabólica do adulto, a do recém-nato é reduzida em 50 a 70%.
A aplicação da farmacogenética tem como principal objetivo mudar alguns aspectos da prática terapêutica, uma vez que possibilitará a avaliação da base genética da resposta ao fármaco e à toxicidade em pacientes, possibilitando, portanto, a identificação da droga e da dose eficaz para cada paciente.
A farmacogenética é a área da genética responsável por estudar os impactos da variabilidade genética na população sobre os efeitos na terapia com medicamentos, com a finalidade principal de minimizar os efeitos adversos e otimizar os efeitos terapêuticos.
A FARMACOLOGIA estuda as interações que a droga (fármaco) tem com os sistemas biológicos em toda a extensão do corpo humano. O conhecimento farmacológico irá ajudar o enfermeiro a compreender o funcionamento dos fármacos, as reações adversas possíveis, a terapia farmacológica correta.
A farmacogenética é uma área da farmacologia clínica que estuda como diferenças genéticas entre indivíduos podem afetar as respostas às drogas. Neste sentido, polimorfismos genéticos em enzimas metaboliza- doras, transportadores ou receptores contribuem para as variações nas respostas a medica- mentos.
A farmacogenética pode ser definida como o estudo da variabilidade genética humana sobre a resposta do organismo à ação de drogas. Os distúrbios farmacogenéticos representam variações extremas nas respostas a drogas devido a um erro inato do metabolismo que envolve enzimas do sistema citocromal P450 (CYP P450).
Os erros inatos do metabolismo (EIM) são distúrbios de natureza genética que geralmente correspondem a um defeito enzimático capaz de acarretar a interrupção de uma via metabólica. Ocasionam, portanto, alguma falha de síntese, degradação, armazenamento ou transporte de moléculas no organismo.
Erros Inatos do Metabolismo
A principal abordagem para tratar galactosemia é por meio de restrições alimentares essenciais. Pessoas com galactosemia devem evitar todos os tipos de leite ou que contenham lactose ou galactose. A não ingestão de lactose e galactose melhora muito os sintomas apresentados pelos pacientes.
A galactosemia é uma doença genética caracterizada por alteração no metabolismo da galactose, um açúcar que forma a lactose presente no leite de todos mamíferos.
A galactosemia pode ser definida como uma exacerbada concentração sanguínea do monossacarídeo galactose (aldohexose, epímera da glicose em C-4), resultante de uma desordem no metabolismo gerado por deficiente atividade enzimática ou função hepática alterada.
Entretanto, enquanto na galactosemia se caracteriza pela falta de uma ou mais enzimas que irão degradar a galactose como a galactose-1-fosfato uridiltransferase, na intolerância a Lactose o erro é pela falta de produção da enzima lactase.
A lactase é uma enzima presente em nosso organismo e responsável pela quebra da lactose em dois açúcares simples: glucose e galactose, para que possam ser absorvidos1,2. Portanto, é essencial para a digestão do leite e de seus derivados.