Analgesia. São diversas as modalidades que visam diminuir a dor e controlar o processo inflamatório (ultrassom, TENS, infra-vermelho, gelo, calor,...).
Esse tipo de tratamento deve ser realizado por um fisioterapeuta especializado e consiste na aplicação de impulsos elétricos no local a ser tratado com objetivo de ativar o sistema nervoso para exercer uma ação analgésica, ajudando no combate da dor sem que haja necessidade de tratamento.
Como é feita a analgesia? Para que a analgesia seja realizada, a mulher precisará ter um acesso venoso para a aplicação de soro e medicamentos, se houver necessidade, e precisará ficar imóvel por alguns minutos para que o anestesista faça a punção na coluna.
Já a analgesia -- usada principalmente no parto normal, quando a mulher não suporta a dor -- só promove a perda da sensibilidade da dor, mas é possível se mexer e andar, dependendo da dose, além de manter a capacidade de sentir pressão. As sensações de gelado, quente e ardência, porém, são perdidas.
Em média, um parto no Brasil na rede particular sai por R$ 15 mil - incluindo o obstetra, um auxiliar e/ou um instrumentador, um anestesista e um pediatra neonatal -, segundo Antônio Jorge Salomão, diretor da AMB (Associação Médica Brasileira).
O sistema de saúde brasileiro atende a mulher diretamente na rede pública e, por meio de convênios, nos hospitais particulares. No SUS, o médico recebe mais por uma cesárea (R$ 387,30) do que por um parto normal (R$ 263,49). Nos convênios, a lógica é a mesma (até R$ 600 o parto normal e até R$ 1 mil a cesárea).
A remuneração do médico do SUS é bem abaixo da rede privada, porque os valores dos procedimentos também são muito menores. A média de um atendimento de clínico geral é de R$ 12,00 por pessoa, enquanto na rede privada o mínimo é de R$ 60,00.