Rigidez dielétrica é quando os materiais isolantes tornam-se condutores em determinadas condições de campo elétrico intenso. Vamos aos dados/resoluções: ... Existe um valor máximo de campo elétrico no qual os materiais isolantes passam a se comportar como condutores, permitindo assim, a corrente elétrica das mesmas.
O ar atmosférico é um meio isolante que apresenta uma rigidez dielétrica de 3.
Rigidez dielétrica é o limite superior da intensidade de campo elétrico que determinado dielétrico é capaz de suportar sem tornar-se condutor.
A ruptura da rigidez dielétrica ocorre quando o campo elétrico externo aplicado a um dielétrico é grande o suficiente para que esse material deixe de ser um isolante elétrico e passe a ser condutor de eletricidade.
Os relâmpagos se originam da quebra de rigidez dielétrica, isto é, da capacidade isolante do ar. A quebra de rigidez do ar ocorre quando o campo elétrico é suficiente para ionizar os átomos do ar e acelerar os elétrons a ponto de produzir uma descarga.
A rigidez dielétrica do ar diminui pouco conforme aumenta a umidade relativa, sendo sempre da ordem de milhar de volts por milímetro e, portanto, o ar úmido é um excelente isolante. As descargas corona, seja em ar úmido ou seco, envolvem altas tensões (um pouco mais baixas em ar úmido do que em seco).
Cargas elétricas de sinal contrário ao da nuvem são induzidas nas pontas metálicas do para-raios e um forte campo elétrico forma-se em suas vizinhanças. O campo elétrico fica cada vez mais intenso até ultrapassar a rigidez dielétrica do ar (3 x 106 V/m). ... A partir desse momento, ocorrem as descargas elétricas.
Os pára-raios são hastes metálicas que ficam conectadas a terra através de cabos condutores. ... Essas hastes são colocadas nos mais variados tipos de edifícios, criando um caminho para a passagem da descarga elétrica, ou seja, para a passagem do raio.