De acordo com a sua causa, os caroços na pele podem ser pequenos ou grandes, e serem acompanhados de outros sintomas como coceira, descamação, feridas, vermelhidão ou inchaço na região.
A síndrome mão-pé-boca é uma doença muito contagiosa, causada pelo vírus , provocando sintomas como febre alta, dor de garganta, falta de apetite, surgimento de aftas na boca e de pequenas bolhas ou manchas nas mãos e nos pés, que podem causar coceira intensa. Saiba como identificar esta síndrome.
“De forma geral, frente a um caroço que não diminui de tamanho ou não desaparece entre 10 e 14 dias ou, em caso de dúvidas, é fundamental a avaliação médica. Principalmente quando se trata de um caroço endurecido, fixo, indolor ou com aumento progressivo de tamanho, além daquelas lesões cutâneas friáveis, de aspecto áspero e que não cicatrizam”, finaliza o oncologista.
O que fazer: o tratamento da secura da pele é simples e consiste em passar cremes hidratantes nos pés diariamente depois do banho. O ideal é optar por cremes muito nutritivos e com ureia ou ácido salicílico na sua constituição que ajudam a remover a pele morta.
A disidrose provoca o surgimento de pequenas bolhas cheias de líquido claro nas palmas das mãos ou planta dos pés, principalmente na lateral dos dedos, que causam coceira intensa, podendo durar até 3 semanas. É mais comum no verão, com o aumento da temperatura, ou episódios de estresse emocional, e embora não se saiba ao certo o que está na sua origem, pensa-se que está associada à dermatite atópica e à dermatite de contato.
O que fazer: o tratamento consiste na aplicação de cremes ou pomadas antifúngicas, como o clotrimazol ou miconazol. Caso não seja suficiente, pode ser necessário tomar comprimidos de itraconazol ou fluconazol durante cerca de 3 meses. Também é necessário cuidados com a higiene dos pés e evitar a umidade, porque pode piorar o quadro e prolongar o tratamento.
A larva migrans cutânea, também conhecida como bicho geográfico, é causada por um parasita que pode ser encontrado nos solos contaminados por fezes de cães ou gatos e penetrar pele, através de pequenos ferimentos, provocando muita coceira e uma lesão avermelhada e serpiginosa no local de entrada, principalmente pés, pernas e mãos.
O oncologista da Pro Onco comenta que existem dois grandes grupos: “câncer de pele não-melanoma e melanoma cutâneo, esse último mais agressivo e de difícil prognóstico, porém, felizmente menos comum que o primeiro grupo”, lembra.
Os linfonodos são estruturas normais do nosso organismo que estão difusamente distribuídos pelo corpo, geralmente não sendo palpáveis em condições normais. Eles possuem papéis importantes nos mecanismos de defesa e drenagem de líquidos, evitando a formação de inchaços (drenagem linfática).
A catapora é causada por um vírus da mesma família do Herpes. Uma vez que o indivíduo a contrai, ele fica imune pelo resto da vida, e continua carregando o vírus em seu organismo.
No entanto, o dermatologista pode indicar a aplicação de pomadas, como podofilotoxina, hidróxido de potássio, ácido salicílico; o uso de remédios orais; ou a remoção cirúrgica das lesões, para evitar a transmissão do vírus para outras pessoas ou por motivos estéticos.
Um sintoma do câncer de pele não melanoma pode ser um caroço que persiste após algumas semanas e progride lentamente ao longo de meses ou até mesmo anos. Na maioria dos casos, esses caroços cancerígenos são vermelhos, firmes e às vezes se transformam em úlceras.
Entretanto, o oncologista ressalta que as lesões endurecidas, fixas (que não se movem), habitualmente indolores e que apresentam aumento progressivo podem indicar malignidade.
O molusco contagioso é uma infecção que pode acontecer com maior frequência em crianças e que causa o surgimento de pequenos caroços duros da cor da pele ou avermelhados, coceira ou inchaço na pele, em qualquer parte do corpo, exceto nas palmas das mãos e plantas dos pés. Entenda melhor o que é molusco contagioso.
Como tratar: o tratamento deve ser indicado pelo dermatologista ou alergologista, podendo ser prescrito o uso de pomadas com corticoides ou anti-histamínicos ou de comprimidos antialérgicos, como loratadina ou cetirizina. Saiba como é feito o tratamento da alergia na pele.
O que fazer: para tratar a disidrose, o dermatologista pode aconselhar a aplicação de cremes com corticoide como clobetasol ou metilprednisolona por exemplo, ou uso de comprimidos de corticoide quando os cremes e pomadas não apresentam resultados ou em casos muito extensos.
“Já em um paciente com um abscesso ou furúnculo, podem ser necessário o uso de antibióticos e/ou anti-inflamatórios ou um procedimento de drenagem cirúrgica. No caso de um linfoma, na maioria das vezes, é necessário um tratamento quimioterápico. Em pacientes com câncer de pele, o paciente pode ser submetido à cirurgia”, diz o especialista.